O Novobanco e o Fundo de Resolução estão a fazer um esforço para chegarem a acordo para o fim antecipado do mecanismo de capitalização contingente (CCA) até ao final de setembro, sabe o Jornal Económico (JE).
Mas há condições que têm de ser cumpridas. O fundo liderado por Luís Máximo dos Santos exige ao banco um “desconto significativo” no valor de 162 milhões que foi condenado a pagar ao Novobanco depois de o Tribunal Arbitral ter decidido que o banco tem o direito de não adotar, no exercício de 2020, as disposições transitórias do IFRS9.
O CCA foi criado no âmbito do acordo assinado em 2017 com o fundo norte-americano Lone Star, ao abrigo do qual o Novobanco recebeu mais de três mil milhões de euros em injeções de capital público. Há algum tempo que Mark Bourke, CEO da instituição financeira, afirma que o fim antecipado deste mecanismo, que está previsto terminar no final do próximo ano, representaria um “ganho para todos”, tanto para o banco, como para os acionistas, já que abrirá a porta ao pagamento de dividendos e pode desbloquear o processo de entrada em bolsa do banco.
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