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Número de empregadores em ‘lay-off’ aumenta 22% em 2024 para 1.356

No ano passado, “1.356 entidades empregadoras estiveram em situação de em ‘lay-off’, o que correspondeu a um aumento de cerca de 22,1% face ao período homólogo”, aponta o documento, com base nos dados disponibilizados pela Segurança Social.
29 Julho 2025, 15h37

O número de empregadores em ‘lay-off’ aumentou 22% em 2024, face ao período homólogo, para 1.356, segundo o sumário executivo do relatório sobre emprego e formação profissional de 2024, do Centro de Relações Laborais (CRL), hoje divulgado.

No ano passado, “1.356 entidades empregadoras estiveram em situação de em ‘lay-off’, o que correspondeu a um aumento de cerca de 22,1% face ao período homólogo”, aponta o documento, com base nos dados disponibilizados pela Segurança Social.

Em 2023, o número de empregadores que estiveram em ‘lay-off’ mais do que duplicou, tendo aumentado 169% face a 2022, para 1.113.

Os dados de 2024 vêm, por isso, manter esta tendência de crescimento, ainda que a subida não tenha sido tão expressiva como a verificada em 2023.

O sumário executivo revela ainda que em 2024 “foram comunicados 497 despedimentos coletivos”, abrangendo “cerca de 5,7 mil trabalhadores despedidos”, o que representa um aumento homólogo de 59%.

“Relativamente ao período homólogo, em 2024, constatou-se um aumento de 15,3% do número de despedimentos coletivos comunicados, o que correspondeu a mais 66 despedimentos”, acrescenta.

O ‘lay-off’ consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.

Ainda no que toca ao mercado de trabalho, o documento revela, que, em dezembro do ano passado, “estavam registados 7.012,3 mil contratos de trabalho”, dos quais quase um terço (o equivalente a 1.920,4 mil) eram novos contratos.

“Entre 2023 e 2024, o número de contratos de trabalho registados na segurança social evidenciou uma subida de 3,4%, apesar do número de novos contratos ter registado uma quebra pouco expressiva (menos 1%)”, lê-se ainda.

Quanto ao desemprego, estavam desempregas 351,1 mil pessoas em Portugal em 2024, “um valor idêntico ao registado em 2023”. As mulheres representavam cerca de 52,6% do total.

Dos 351,1 mil desempregados registados em 2024, “, aproximadamente 140 mil (41,3% do total) estavam desempregados há 12 ou mais meses, isto é, eram desempregados de longa duração”, destaca ainda o CRL.

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