O número de funcionários públicos aumentou para 731.258, superando em 3.473 o número de postos de trabalho registados em dezembro de 2011. De acordo com os dados publicados esta segunda-feira pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), o emprego na função pública aumentou até 30 de junho deste ano 3,7% em termos homólogos.
Os dados revelam que em termos homólogos, o emprego aumentou 3,7%, distribuído essencialmente entre a administração central, o correspondente a mais 20 012 postos de trabalho, e a administração local, correspondente a mais 4.399 postos de trabalho.
“Na administração central, o aumento de emprego verificou-se essencialmente nos Estabelecimentos de Educação e Ensino Básico e Secundário (mais 8.407) e nas Entidades Públicas Empresariais (EPE) do SNS (mais 7.060), mas também nas Forças Armadas (mais 1.636), nas Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação (mais 1.320) e nos Agrupamentos de Centros de Saúde (mais 1.291)”, refere o boletim da DGAEP.
Entre as carreiras que mais contribuíram para o aumento homólogo do emprego na administração central destacam-se um aumento de 5.088 nas carreiras de assistentes operacionais, de mais 3.857 educadores de infância e docentes do ensino básico e secundário, de mais 2.871 técnicos superior, de mais 2.726 enfermeiros, de mais 1.694 elementos Forças Armadas, de mais 1.064 médicos e de mais 657 técnicos de diagnóstico e terapêutica.
Face ao final do trimestre anterior, o emprego no sector das administrações públicas aumentou 5.370 postos de trabalho, “em resultado particularmente do aumento do emprego da administração central (mais 4.001 postos de trabalho, correspondente a uma variação trimestral de +0,7%)”, sendo com os maiores contributos das áreas governativas da Administração Interna e da Saúde.
Os dados revelam ainda que 75,7% dos trabalhadores se encontravam em entidades da administração central, 17,3% na administração local, 5,5% na administração regional e 1,5% nos fundos de segurança social. O emprego no sector das administrações públicas representava 7,1% da população total (rácio de administração), 14,2% da população ativa e 15,2% da população empregada.
Uma fotografia detalhada mostra ainda que no final do segundo trimestre de 2021, 61,2% de trabalhadores das administrações públicas eram mulheres, com a taxa de feminização no sector a situar-se 11,4 p.p. acima do mesmo indicador para o total da população ativa (49,8%).
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