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Nuno Carvalho: “Muitas empresas não vão sobreviver se os apoios não chegarem a tempo”

O ecossistema empresarial de Setúbal é um bom barómetro para aferir a situação das exportadoras nacionais, que, segundo o deputado Nuno Carvalho, estão longe de antever uma retoma garantida das exportações em 2021 devido às incertezas existentes.
6 Novembro 2020, 16h15

Nuno Carvalho, deputado do PSD, coordenador da Comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas, eleito pelo círculo de Setúbal, em entrevista ao programa “Primeira Pessoa” da JE TV, alerta para a incerteza na evolução das exportações em 2021.

Há condições para retomar no próximo ano o ritmo das exportações registado até 2019 entre os maiores grupos empresariais, ou prevê um arrefecimento resultante da situação pandémica?
O tipo de crise que temos em cima da economia portuguesa neste momento tem um registo bastante diferente das anteriores, porque é global. Já várias empresas [do distrito de Setúbal] falaram da perspetiva de quebra, como o caso da Petrogal, que sofre com a grande quebra de consumo no mercado energético. Outras, como a Autoeuropa, que assume o papel da principal exportadora, terão um desafio de transição no sector. A Navigator, por exemplo, conseguiu adaptar-se um pouco à transição e às mudanças que o sector sofreu. O sector automóvel terá desafios a percorrer no que diz respeito à forma como as pessoas irão encarar a mobilidade. Mas o turismo e a aviação é que são os sectores mais afetados do ponto de vista transversal – em todos os países são os dois sectores onde as quebras são absolutamente avassaladoras. Isso significa que Portugal também tem de olhar para estes sectores e ter uma definição estratégica para conseguir acelerar esta transição.

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