Ministro da Educação entre 2011 e 2015, o atual presidente da Iniciativa Educação, Nuno Crato, salienta que os protestos que estão a mobilizar os professores portugueses só encontram paralelo com a contestação que existiu em 2008. “Passámos os anos difíceis da troika sem manifestações parecidas”, disse o catedrático jubilada de Matemática e Estatística numa entrevista ao “Discurso Direto”, programa de entrevistas do semanário “Novo” e da JE TV.
Além dos problemas laborais dos professores, Nuno Crato chama a atenção para o excesso de burocracia que dificulta a missão dos professores, numa altura em que ainda está longe de ser claro o impacto da pandemia de covid-19 no atraso das aprendizagens. E volta a defender a necessidade de testes e exames nacionais para aumentar o grau de exigência e melhorar os resultados dos estudantes. Sem esquecer a necessidade de formar bem os novos professores numa altura em que 40% dos atuais poderão reformar-se até ao final desta década.
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