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Nuno Espírito Santo contratou 10 jogadores agenciados por Jorge Mendes em quatro épocas. Fatura é de 176 milhões de euros

O treinador português, que esteve quatro temporadas no clube inglês (tendo conseguido a subida à Premier League logo no no primeiro ano) gastou 337,96 milhões de euros em passes de futebolistas, sendo que 68,3% desse orçamento foi destinado a jogadores lusos ou futebolistas provenientes de clubes portugueses. Neste período, Espírito Santo contratou dez jogadores agenciados pela Gestifute, gerida pelo agente Jorge Mendes.
Nuno Espírito Santo
21 Maio 2021, 18h15

Nuno Espírito Santo, que irá abandonar o Wolverhampton no final desta temporada, direcionou 231,15 milhões de euros para a contratação de jogadores portugueses ou provenientes da Liga portuguesa, de acordo com os cálculos do JE baseados nos números disponíveis no site Transfermarkt. Em quatro épocas, Espírito Santo contratou dez jogadores agenciados pela Gestifute, gerida pelo agente Jorge Mendes, uma fatura de 175,9 milhões de euros.

O treinador português, que esteve quatro temporadas no clube inglês (tendo conseguido a subida à Premier League logo no no primeiro ano) gastou 337,96 milhões de euros em passes de futebolistas, sendo que 68,3% desse orçamento foi destinado a jogadores lusos ou futebolistas provenientes de clubes portugueses.

Desportivamente, Espírito Santo conquistou dois sétimos lugares na Premier League e a 12ª posição na edição da Premier League desta temporada.

Na primeira temporada, em que Nuno Espírito Santo conseguiu levar o ‘Wolves’ à Premier League, o clube gastou 24,61 milhões de euros em contratações sendo que 20,9 milhões de euros (ou seja, 85% do orçamento) foi investido em dois jogadores portugueses: Rúben Neves, vindo do FC Porto por 17,90 milhões, e Roderick Miranda, oriundo do Rio Ave por 3 milhões de euros.

Chegados à Premier League, e como seria de esperar tendo em conta aquela que é a exigência da liga de futebol mais exigente do mundo, os Wolves subiram substancialmente o orçamento e terminaram o período de transferências com uma fatura de 112,75 milhões de euros, sendo que 54,85 milhões (perto de metade do orçamento) foram investidos em jogadores portugueses ou em jogadores da Liga portuguesa. Nessa temporada, chegaram ao Molineux: Rui Patrício (vindo do Sporting CP por 18 milhões), Diogo Jota (contratado ao Atlético por 14 milhões de euros), Willy Bolly (resgatado ao FC Porto por 12 milhões de euros), João Moutinho e Rúben Vinagre (provenientes do AS Mónaco por 5,60 milhões e 2,25 milhões, respetivamente. Esta foi também a temporada em que o Wolves pagou 3 milhões de euros ao SL Benfica pelo empréstimo do avançado mexicano Raúl Jimenez.

Na temporada seguinte, novo reforço no orçamento e um crescimento exponencial da percentagem (71,6%) dedicada a jogadores portugueses ou em jogadores da Liga portuguesa. A fatura global foi de 117,80 milhões de euros sendo que 84,4 milhões serviram para a contratação definita de Raul Jimenez ao SL Benfica (38 milhões de euros) e ainda para fechar as transferências de três portugueses provenientes de clubes estrangeiros: Daniel Podence (vindo do Olympiakos por 19,60 milhões), Pedro Neto e Bruno Jordão (contratados à Lazio por 17,90 milhões e 8,90 milhões respetivamente)

Na sua última temporada no Wolves, o clube inglês gastou 82,80 milhões de euros com 86% desse orçamento, ou seja 71 milhões de euros, a serem destinados a jogadores portugueses ou jogadores provenientes da Liga nacional. O avançado Fábio Silva chegou do FC Porto por 40 milhões de euros, Nelson Semedo deixou o FC Barcelona e reforçou a turma de Espírito Santo por 30 milhões de euros e a fatura fechou com a contratação do defesa central Toti Gomes, vindo do Estoril por 1 milhão de euros.

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