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Óbito/Papa: Santuário destaca marcas profundas que Francisco deixou em Fátima

“Fátima chora o falecimento do Santo Padre. Francisco sempre foi um devoto expresso de Nossa Senhora e, na Cova da Iria, deixou marcas profundas”, referiu o santuário numa nota publicada no seu sítio na Internet, através da qual também se salienta que “estabeleceu com a Cova da Iria uma ligação muito estreita”.
21 Abril 2025, 12h26

O Santuário de Fátima, onde o Papa, que hoje morreu, esteve por duas vezes, uma das quais para canonizar os pastorinhos Francisco e Jacinta, destacou a devoção de Francisco à Virgem e as marcas profundas que deixou na Cova da Iria.

“Fátima chora o falecimento do Santo Padre. Francisco sempre foi um devoto expresso de Nossa Senhora e, na Cova da Iria, deixou marcas profundas”, referiu o santuário numa nota publicada no seu sítio na Internet, através da qual também se salienta que “estabeleceu com a Cova da Iria uma ligação muito estreita”.

O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.

Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

Segundo o Santuário de Fátima, um exemplo da devoção foi “o pedido da presença da imagem original da Virgem de Fátima, em Roma, no Jubileu da Espiritualidade Mariana, a celebrar em outubro”.

“Ao longo do seu pontificado de 12 anos, mereceram especial destaque três momentos no que ao Santuário de Fátima diz respeito”, adiantou o templo mariano, referindo que, em 2013, a imagem da Virgem de Fátima foi a Roma, a pedido de Francisco, “para a Jornada Mariana promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização”.

Já em 2017, no centenário dos acontecimentos na Cova da Iria, Francisco deslocou-se “pela primeira vez à Cova da Iria para rezar aos pés da Imagem venerada na Capelinha das Aparições e para canonizar os beatos Francisco e Jacinta”.

O santuário recordou que Francisco esteve em Fátima como “peregrino da luz, da esperança e da paz” e caracterizou Fátima como “manto de luz”, assumindo ainda, no regresso a Roma, “o compromisso de levar ao mundo a mensagem de Paz que Fátima representa”.

“Mais recentemente, em 2023, no contexto da Jornada Mundial da Juventude, regressou a Fátima para rezar na companhia de jovens com deficiência e de jovens reclusos”, assinalou o santuário, referindo que, hoje de manhã, “os sinos da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima tocaram, em sinal de luto pela partida do Papa Francisco”.

O santuário acrescentou que foram “muitos mais os momentos e os episódios que ligaram o líder mundial da Igreja Católica a Fátima”, desde a sua escolha para bispo, passando pela dinâmica pastoral que exerceu como arcebispo de Buenos Aires”, acrescentando que “Jorge Bergoglio deixou uma marca única de coragem e de proximidade”.

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