O líder do grupo parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, deixou algumas preocupações junto do Governo na apresentação do cenário macroeconómico no âmbito do Orçamento do Estado, entre estás está o crescimento económico.
Em declarações aos jornalistas, esta sexta-feira, Joaquim Miranda Sarmento explicou que, durante a reunião, deixou uma “nota de preocupação tem que ver com o crescimento económico no próximo ano”.
“Como já é público, o crescimento económico será de 1,3%, mas já com sinais muito preocupantes”, destacou, completando que “o crescimento económico de 2022, que o PSD tem dito que é ilusório, resulta da quebra durante a pandemia e de uma recuperação muito forte do consumo privado e do turismo”.
Joaquim Miranda Sarmento aponta que “este semestre e no próximo ano o consumo privado vai ter uma retração muito significativa e isso significa que aquele que era o motor do crescimento, de forma errada, no modelo económico deste governo, também já está a gripar”.
“Portanto para o próximo ano, em 2023, na melhor das hipóteses teremos um crescimento ligeiramente acima de 1%, muito abaixo daquilo que são os países concorrentes de Portugal no quadro da União Europeia e também muito abaixo daquilo que o país precisa para gerar maior riqueza e maior apoio social às famílias”, frisou o líder do PSD.
Outra preocupação do PSD remeteu para a “receita fiscal” que “já está 3,7 mil milhões de euros em agosto, acima daquilo que o Governo devia cobrar para o ano inteiro”. “Não está a ser usada de forma eficiente para ajudar as famílias e sobretudo as famílias de menores rendimentos, mas sobretudo a classe média”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento, acrescentando que o executivo de Costa revela “voracidade fiscal”.
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