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Oferta no setor do retalho não acompanhou o crescimento do turismo

Especificamente, a “Rua da Liberdade conta com 13 espaços livres dos 131 disponíveis, representando uma taxa de ocupação de 90%”.
29 Maio 2024, 16h46

A aRetail, empresa de consultoria imobiliária especializada na venda e arrendamento de espaços comerciais, e a Gesvalt, empresa de referência no setor da consultoria, avaliação e serviços técnicos, publicaram o relatório de retalho de 2023 que concluiu que, apesar do aumento do turismo na cidade de Lisboa, cujo número de visitantes cresceu em 15,1 % no último ano, a promoção do retalho não foi suficiente.

Especificamente, a “Rua da Liberdade conta com 13 espaços livres dos 131 disponíveis, representando uma taxa de ocupação de 90%”.

“Entre as lojas instaladas na Avenida da Liberdade, destacam-se os espaços destinados à moda, representando 61,98 % do espaço total, seguidos dos estabelecimentos dedicados aos serviços, com 22,31 %. Após este setor, temos os setores da restauração, com 7,44 %, e da cosmética, com 1,65 %. Isto significa que os restantes espaços comerciais, 6,61 %, são espaços de diversas outras tipologias”, sublinhou a análise.

No que diz respeito às rendas, “variam consoante a área total dos espaços comerciais”. “Neste caso, os espaços com mais de 1000 metros quadrados têm um custo de 70 €/m², enquanto aqueles entre 501 e 1000 metros quadrados têm rendas entre 80 €/m² e 90 €/m². Nos espaços com menores áreas, entre 301 e 500 metros quadrados, a renda situa-se entre 95 €/m² e 120 €/m²; naqueles com uma área entre 101 e 300 metros quadrados, a renda situa-se entre 130 €/m² e 160 €/m²; e, por último, os espaços com menos de 100 metros quadrados têm um custo entre 180 €/m² e 200 €/m”, referiu o estudo.

 

 

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