O Ombria Resort, que está a ser construído no Algarve, no concelho de Loulé, deverá proporcionar ao Estado português de mais de 153 milhões de euros, de acordo com um estudo elaborado pela Universidade do Algarve.
Este valor está distribuído entre a receita para a administração local, de 22,2 milhões de euros; e o valor entregue ao governo central, de 131 milhões de euros, e foi obtido, como refere o estudo, num quadro de estabilidade de políticas fiscais.
O estudo de ‘Impacto Económico e Social do Empreendimento Ombria Resort no Concelho de Loulé’ foi realizado por uma equipa multidisciplinar nos domínios da economia regional, turismo, finanças empresariais e fiscalidade.
De acordo com esse levantamento, o valor do investimento total do grupo responsável pelo Ombria Resort, o Viceroy Hotel Group, deverá ascender a 252,2 milhões de euros, incluindo a construção de todas as infraestruturas, o campo de golfe, os edifícios do Hotel Viceroy e dos imóveis que serão disponibilizados para serem adquiridos por terceiros, fazer os arranjos paisagísticos, reorganizar o espaço natural e melhorar os acessos rodoviários.
O Ombria Resort, localizado a cerca de sete quilómetros a norte da cidade de Loulé, está a ser desenvolvido no interior do Algarve, entre as aldeias de Tôr e Querença, “como um ‘resort’ sustentável e aberto à comunidade local”, de acordo com um comunicado da empresa.
“A promoção do emprego local de forma direta e indireta é outro ponto positivo apontado pelo estudo da Universidade do Algarve”, acrescenta o referido comunicado.
O mesmo documento sublinha que, “durante o período de construção, serão necessários, em média, 140 trabalhadores por ano, prevendo-se um pico de 572 em 2020”.
“Quando o ‘resort’ estiver em funcionamento, a partir da conclusão da da primeira fase em 2021, a necessidade de mão de obra estabilizará nos 300 postos de trabalho, dos quais 15% serão profissionais com nível de educação superior. Para além de empregar os habitantes locais, o Ombria Resort espera vir a fixar novos habitantes nesta zona de baixa densidade populacional “, adianta o comunicado do Ombria Resort.
O estudo da Universidade do Algarve aponta também para “a dinamização da economia local e o crescimento do emprego indireto, pelo impacto positivo que o Ombria Resort deverá ter em restaurantes, bares, mercearias e empresas de atividades turísticas”.
Segundo o referido comunicado, “além da fiscalidade e da economia, o estudo ‘Impacto Económico e Social do Empreendimento Ombria Resort no Concelho de Loulé’, que auscultou a população local, calcula outros benefícios para a região: o reforço do prestígio das freguesias, a melhoria da imagem do destino Algarve, o aumento da notoriedade de Portugal nos mercados internacionais, o aumento do empreendedorismo e do investimento, a dinamização do consumo de produtos locais, a melhoria das infraestruturas rodoviárias e de telecomunicações, a valorização e promoção das tradições/cultura local, o aumento do rendimento, do poder de compra e da qualidade de vida dos habitantes locais”.
O Ombria Resort é um novo empreendimento de luxo, com 153 hectares de área total rodeado por uma paisagem serena e natural de colinas verdes, ribeiras e florestas de árvores exuberantes, a cerca de 20 quilómetros das praias e do aeroporto de Faro.
“O Ombria Resort tem por objetivo ser pioneiro de uma nova geração de ‘resorts’ de baixa densidade de construção, em que a sustentabilidade, o meio ambiente e o apoio à natureza e património local são prioridades. O Ombria Resort está a ser construído respeitando os mais elevados padrões internacionais de ‘design’, serviço, qualidade e instalações disponíveis”, garante a empresa, acrescentando que entre essas infraestruturas se contam o complexo hoteleiro de cinco estrelas ‘Viceroy at Ombria Resort’ e ‘Viceroy Residences at Ombria Resort’, incluindo ‘spa’, instalações de saúde e ‘fitness’, vários restaurantes e bares, centro de conferências e piscinas aquecidas.
Estão ainda previstas três áreas diferentes com um total de cerca de 380 unidades residenciais e de investimento, incluindo moradias de luxo, vivendas, moradias geminadas e apartamentos com preços a partir de 300 mil euros, além de um campo de golfe de 18 buracos, desenhado pelo arquiteto Jorge Santana da Silva, que inclui um ‘clubhouse’
O projeto contará ainda com instalações de lazer e entretenimento, como área de agricultura biológica, instalações de apicultura, observatório astronómico, clube de praia numa das praias próximas, percursos pela natureza para caminhadas e passeios de bicicleta e outras instalações desportivas.
“O Viceroy Hotel Group inspira viajantes com experiências únicas e autênticas de ‘lifestyle’ que reúnem um ‘design’ provocativo e um serviço intuitivo nos locais mais procurados. Líder em luxo moderno, a hospitalidade Viceroy é conduzida pela promessa do ‘slogan’ “Remember to Live”, uma afirmação do empenho da marca na criação de memórias ao longo da vida a todos os seus hóspedes”, assegura o comunicado da empresa.
O mesmo documento salienta que os destinos Viceroy estão segmentados em três níveis de portefólio distintos para ajudar os viajantes a encontrar exatamente o tipo de experiência que procuram.
“As propriedades Viceroy Icon Collection incluem hotéis e ‘resorts’ épicos em Chicago, Beverly Hills, Riviera Maya, Los Cabos, Snowmass e St. Lucia, com inaugurações em breve no Algarve, Buenos Aires, Panamá e Vietname”, informa o referido comunicado.
Por seu turno, “os hotéis e ‘resorts’ Viceroy Lifestyle Series encontram-se em destinos liderados pela atitude, incluindo Nova Iorque e Santa Mónica, com uma abertura em breve na Sérvia”.
Por fim, “as propriedades Urban Retreat Collection em São Francisco e Nova Iorque têm um espírito independente e personalidades corajosas e excêntricas”.
“O Viceroy Hotel Group é membro do Global Alliance Hotel (GHA) DISCOVERY, um programa exclusivo de fidelidade que oferece benefícios e experiências exclusivas aos seus membros em mais de 500 hotéis em todo o mundo”, conclui o comunicado da empresa responsável pelo Ombria Resort.
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