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Opositor de Albuquerque defende eleições internas no PSD caso seja aprovada moção de censura

“Politicamente, só existe uma solução caso seja aprovada a moção de censura: legitimar a liderança do PSD Madeira através de eleições internas democráticas, transparentes e livres, e submeter-me a sufrágio em toda a Região”, afirmou Manuel António Correia.
25 Novembro 2024, 16h05

Manuel António Correia que se opôs a Miguel Albuquerque (atual presidente do Governo Regional da Madeira) nas últimas eleições internas do PSD Madeira, voltou a defender novas eleições no partido caso a moção de censura que o Chega colocou ao Governo Regional da Madeira, que será discutida a 17 de dezembro, seja aprovada pela Assembleia Legislativa da Madeira.

“Politicamente, só existe uma solução caso seja aprovada a moção de censura: legitimar a liderança do PSD Madeira através de eleições internas democráticas, transparentes e livres, e submeter-me a sufrágio em toda a Região. Quem vencer terá de unir o partido, usando o voto popular para dar força e credibilidade a essa união. A verdadeira união só se alcança com legitimidade popular”, afirmou Manuel António Correia.

“De outra forma, seria abdicar, algo que o respeito pelos muitos militantes e extensas camadas da população que nos apoiam não me permite fazer. Nestas condições, todos os que se consideram capazes devem concorrer. Se assim se sentem, não devem pensar em nomeação, mas sim em eleição. É assim que se fazem os verdadeiros líderes e se criam condições para a estabilidade e a governação que assegure o progresso”, insistiu o opositor de Miguel Albuquerque.

No caso de haver havendo eleições “democráticas e transparentes” Manuel António Correia reiterou o seu compromisso de “tudo fazer para unir o partido e iniciar uma nova era de governação estável e de verdadeiro progresso” na Região.

“Comprometo-me a unir o partido, mobilizar os militantes e, mais tarde, toda a sociedade Madeirense. Não haverá distinção entre “os nossos” e “os outros”, todos somos autonomistas social-democratas. Todos serão considerados, respeitados e terão um papel a desempenhar neste projeto. Só assim o PSD Madeira poderá ser fiel à sua verdadeira alma e missão: ser um instrumento político ao serviço dos Madeirenses e Porto-Santenses”, considerou Manuel António Correia.

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