O Juntos pelo Povo (JPP) expressou a sua indisponibilidade para reunir com o Executivo para discutir a proposta de Orçamento Regional para 2025 caso se mantenha a posição do Governo para que Miguel Albuquerque não marque presença.
Esta foi a resposta do secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, à disponibilidade que o secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, mostrou em negociar o Orçamento Regional com a oposição.
“Tal como nós contrapropusemos em iniciativas semelhantes. É imperativo que essa reunião seja liderada por Miguel Albuquerque, na presença do Grupo Parlamentar e da Comissão Politica do JPP”, disse Élvio Sousa.
Élvio sousa acrescentou que qualquer reunião com o JPP “fica exclusivamente dependente” da presença de Miguel Albuquerque nesse encontro.
Sem isso, reforça Élvio Sousa, “não há razões” aquela que foi a posição do partido quando o Governo Regional lançou o mesmo repto, em junho deste ano, para o Orçamento de 2024.
Élvio Sousa considerou que “esta súbita preocupação” do Governo Regional surge depois de Miguel Albuquerque ter andado uma semana “a dizer cobras e lagartos dos partidos, a maldizer todos os dias sobre a capacidade técnica e sobre os recursos humanos do JPP, não revela nunca nenhum sentido institucional e de respeito pelas opções partidárias diferentes do eleitorado, não tem senso diplomático nem abertura para o diálogo, mas vem agora sugerir reuniões e, mesmo assim, não esboça um sinal de respeito pelas liderança partidárias, como fez o seu líder a nível nacional, Luís Montenegro, que esteve presente nas reuniões partidárias sobre o Orçamento de Estado”.
O JPP disse que se recusa a participar em “reuniões secretas e nas costas do povo”. Élvio Sousa voltou a referir que a existirem reuniões estas terão que ser “lideradas por Albuquerque, na presença da Comissão Politica do JPP e do Grupo Parlamentar”.
Para Élvio Sousa “isto é ter sentido de Estado, responsabilidade e compromisso entre o eleitor e o eleito”.
Élvio Sousa disse ainda discordar do momento que foi escolhido pelo Governo, para se reunir com os encontros, “praticamente em cima da data agendada para o início da discussão no Parlamento”, e considerou ter havido “falta de lisura ao não ser formulado um convite direto aos partidos, mas dando primazia a notícias de jornal”.
A proposta de Orçamento Regional da Madeira, para 2025, é discutida entre 9 e 12 de dezembro. A 17 de dezembro o executivo vai enfrentar uma moção de censura apresentada pelo Chega. O PS e JPP já mostraram disponibilidade em aprovar a moção de censura do Chega o que a se confirmar levaria ao derrube do executivo.
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