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Ordens de bolsa somam 27,3 mil milhões em julho, mais 12% que um ano antes

A CMVM revela que o BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (24,6%), seguindo-se a Caixabank – Sucursal em Portugal (11,8%) e o BPI (11,5%). Já nas operações com dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas Portugal (78,4%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (18,9%) e o Banco Finantia (0,5%).
21 Agosto 2024, 16h23

Em julho de 2024, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 27.277,3 milhões de euros, o que traduz uma subida de 26,2% face a junho, segundo os indicadores mensais de receção de ordens da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários. Desde o início do ano, este indicador aumentou 12,4% face a igual período do ano passado.

O valor mensal cresceu 24,4% nos instrumentos financeiros de dívida pública, para 21.325,3 milhões de euros, e 29,7%, para 1.968,1 milhões de euros, na dívida privada. Nas ações, subiu 41,5%, para 2.463,3 milhões de euros.

A CMVM revela que o BCP teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (24,6%), seguindo-se a Caixabank – Sucursal em Portugal (11,8%) e o BPI (11,5%).

Já nas operações com dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BNP Paribas – Sucursal em Portugal (78,4%), seguindo-se o Banco L.J. Carregosa (18,9%) e o Banco Finantia (0,5%).

No que toca a derivados, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros cresceu 5,7% face ao mês anterior, para 180.315,8 milhões de euros. Os forwards foram o instrumento mais negociado no mercado de derivados (81,7% do total), tendo as transações crescido 4,3% em relação a junho. As transações sobre futuros caíram 29,9%.

A CMVM detalha ainda que, em julho, o valor das ordens de residentes registou um crescimento mensal de 44,6% e o valor das ordens não residentes 22,1%.

Já quanto ao mercado de execução, 62,4% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais, 5,4% nos mercados nacionais, 1,4% fora de mercado e 30,8% foram internalizadas.

Quando se olha para o destino das ordens de bolsa verifica-se que os Estados Unidos, Alemanha e França foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Reino Unido, Holanda e França foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.

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