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“Os problemas estruturais que Portugal arrasta não serão resolvidos com a política de direita”, diz João Ferreira

João Ferreira, que criticou a atuação de Marcelo Rebelo de Sousa nos meses marcados pela pandemia, acredita que as presidenciais “não deixarão de influenciar significativamente para o bem ou para o mal o curso da vida nacional”, no seu discurso no segundo dia do congresso do PCP.
28 Novembro 2020, 12h03

O candidato presidencial apoiado pelo Partido Comunista Português (PCP), João Ferreira sublinhou os problemas estruturais vividos em Portugal e garantiu que estes não serão “resolvidos com a política de direita”. No seu discurso este sábado no Congresso do PCP, deixou ainda alguns recados ao Presidente da República.

“Os problemas estruturais que Portugal arrasta não serão resolvidos com a política de direita que os criou, nem obviamente com as variante demagógicas, populistas e assumidamente anti democráticas dessa política”, referiu João Ferreira completando que “os problemas do país resolvem-se com a ação determinada do povo, partidos de uma confiança na sua força e imensa capacidade”.

Quanto a Marcelo Rebelo de Sousa, João Ferreira destacou que “a situação que o país enfrenta exige que a eleição do Presidente da República não passe ao lado dos portugueses como alguns gostariam”. “Estas eleições irão determinar as orientações e as opções do órgão de soberania que representa a República portuguesa que garante a independência nacional, da unidade do estado e do regular funcionamento das instituições democráticas sendo por inerência comandante supremo das forças armadas”, assegurou .

“Seja o conteúdo concreto dos poderes do Presidente da República, seja pela dinâmica que estas eleições comportam e induzem. Elas não poderão deixar, não deixarão de influenciar significativamente para o bem ou para o mal o curso da vida nacional”, destacou o comunista que é da opinião que “um presidente da republica comprometido com o juramento que faz, de defender, cumprir e fazer cumprir a constituição não pode deixar no âmbito das suas competências e responsabilidades de mobilizar o povo português para uma mudança de curso na vida nacional”

sobre o curso da vida nacional nos últimos meses, a par com  a atuação de Marcelo Rebelo de Sousa, João Ferreira afirmou que o Presidente não promoveu  “a necessária evolução dos salários”, bem como “contribuiu par fragilizar direitos, liberdades, garantias, intrínsecos ao regime democráticos, algo que a emergência sanitária não justifica”.

“No confronto que opõe o interesse público, ou os interesses dos micros e pequenos empresários, aos interesses dos grupos económicos e financeiros, tomou sempre o partido destes últimos”, frisou João Ferreira, que reforçou que a sua candidatura “não é uma candidatura de um homem só, assenta num amplo e generoso coletivo, com uma inigualável e centenária historia de luta em defesa dos interesses dos trabalhadores do povo e do país”.

 

 

 

 

 

 

 

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