Os pagamentos em atraso das entidades públicas totalizaram 1.046 milhões de euros até julho, uma redução de 57 milhões de euros em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a síntese de execução orçamental divulgada hoje pela DGO.
Comparando com o mês anterior, os pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias) aumentaram em 10 milhões de euros, segundo a Direção-Geral do Orçamento.
Para a evolução homóloga contribuíram os hospitais EPE (entidade pública empresarial), com uma diminuição de 78 milhões de euros, situando-se a dívida em 773 milhões de euros.
Face ao mês anterior, o aumento ficou a dever-se sobretudo à administração local (mais 5 milhões de euros, para 122 milhões), uma vez que houve uma estabilização no ‘stock’ de pagamentos em atraso nos hospitais EPE, explica a DGO.
Em julho, os pagamentos em atraso na administração regional fixaram-se em 107 milhões de euros, na administração central (excluindo o subsetor saúde) em 27 milhões, nas empresas públicas reclassificadas em 12 milhões de euros e no subsetor da saúde em 5 milhões.
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