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“País vive situação epidemiológica preocupante”, avalia Bloco de Esquerda

“O país vive neste momento situação epidemiológica preocupante. Como foi hoje demonstrado, existem neste momento inúmeros concelhos do país com uma incidência superior a mil novos casos por cem mil habitantes”, referiu Moisés Ferreira frisando que o número “é muito elevado”.
  • Tiago Petinga/Lusa
19 Novembro 2020, 16h08

O deputado do Bloco de Esquerda (BE) Moisés Ferreira, garantiu que o país vive “situação epidemiológica preocupante”, numa avaliação da informação revelada pelos especialistas do Infarmed que esta quinta-feira, 19 de novembro, se reuniu com os partidos políticos e Governo.

“O país vive neste momento situação epidemiológica preocupante. Como foi hoje demonstrado, existem neste momento inúmeros concelhos do país com uma incidência superior a mil novos casos por cem mil habitantes”, referiu Moisés Ferreira frisando que o número “é muito elevado”.

“Existem vários concelhos com índices maiores 1.200, 1.300, 1.500 novos casos por cem mil habitantes o que é muito elevado e claramente perante esta situação só pode haver uma conclusão: a de que é preciso mais medidas”, garantiu o bloquista pedindo que as futuras propostas “não apontem só no sentido da responsabilização individual mas também no sentido da responsabilidade do estado e da criação de direitos para fazer face à pandemia”.

“Acreditamos que só com mais Estado, só com mais ação social também, só com criação de direitos para a população é que vai ser possível enfrentar e derrotar esta pandemia”, enalteceu o deputado do BE.

Moisés Ferreira sublinhou ainda algumas medidas que o partido defende. “O instituto público da universidade do Porto, fez um estudo que foi hoje divulgado nesta reunião, cujas conclusões são de que existem problemas ou que os contextos de trabalho e de habitação podem ser contexto de risco acrescido e por isso é preciso que haja medidas concretas também para estes contextos para nos garantir que nos contextos de emprego, os trabalhadores são seguros”.

Outro destaque do BE vai para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). “A prevenção é obviamente um objetivo, mas o Serviço Nacional de Saúde é que dá a resposta às pessoas que são diagnosticadas com esta doença e também nos foi dito, que por exemplo, no que toca às unidades de cuidados intensivos e no que toca ao serviço nacional de saúde, neste momento como um todo, o maior problema são os recursos humanos”, disse Moisés Ferreira assegurando serem “necessários mais profissionais”.

 

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