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Países da África Austral começam a preparar auxílio a Moçambique

Três anos depois, e ao cabo de muita insistência da ONU, cinco vizinhos do país lusófono aceitaram que a insurgência não é um mero problema local. E criaram um grupo de trabalho no seio da SADC.
11 Abril 2021, 14h00

Ao cabo de três anos em que o estado moçambicano liderado pela Frelimo foi repetidamente acusado de fazer muito pouco para encontrar uma solução para a insurgência jiadista – até porque a sua presença real na fronteira com a Tanzânia é praticamente nula – começam a perfilar-se algumas movimentações que parecem induzir a alteração da postura política das cúpulas do país.

Na frente interna, Ossufo Momade, líder da Renamo, a oposição à Frelimo, apelou a uma união geral para buscar uma soluções para acabar com o terrorismo na província de Cabo Delgado. A intervenção de Momade sugere que a Renamo está disposta a suspender a oposição política à Frelimo e a unir esforços para engendrar uma resposta nacional à crise.
Aliás, nesse mesmo sentido vai o grupo guerrilheiro dissidente da Renamo, a Junta Militar da Renamo, que há cerca de um mês decidiu deixar as armas para tentar fazer parte de uma solução para a guerra que alastra a partir da fronteira norte.

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