A porta-voz do PAN defendeu hoje a necessidade de renovar a esperança na democracia nos 50 anos das primeiras eleições livres em Portugal e em véspera de legislativas antecipadas.
“Há 50 anos, o projeto democrático cimentou-se com as primeiras eleições livres. Neste ano em que somos chamados novamente às urnas, sabemos que os portugueses estão cansados da instabilidade política que tem deixado as suas vidas em suspenso”, disse Inês Sousa Real.
Num discurso na sessão solene comemorativa do 25 de Abril, no parlamento, a porta-voz do PAN sublinhou a necessidade de “renovar no espírito das pessoas a esperança na democracia”, impedindo que “desapareça da memória coletiva um tempo não assim tão distante em que vivemos em ditadura”.
Renovar a esperança na democracia implica também renovar a esperança na paz, continuou a deputada única do PAN, que lembrou as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza, e a “guerra comercial começada por um presidente dos Estados Unidos que tem mais apreço a ditaduras do que a regimes democráticos”.
“E em Portugal, uma guerra silenciosa que não dá tréguas” contra a violência doméstica e os crimes sexuais, acrescentou.
“Mais do que números, são casos reais, são mulheres, crianças e jovens a quem faltou a liberdade, a quem falharam os valores de abril. Essa sim é a verdadeira insegurança nacional que é urgente combater”, defendeu.
Numa sessão solene e que a Assembleia da República votou, e aprovou por unanimidade, um voto de pesar pela morte do Papa Francisco, Inês Sousa Real evocou também o legado do pontífice e o apelo global para proteger “a casa comum”.
“51 anos após a revolução dos cravos, é urgente fazer com que a promessa de abril de liberdade e justiça social chegue a todas as pessoas, todas sem qualquer exceção”, afirmou.
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