A Rolls-Royce registou as vendas anuais mais elevadas dos seus 117 anos de história, tendo comercializado 5.586 veículos no ano passado.
De acordo com o “The Guardian”, a fabricante automóvel considera que o aumento da aposta nos seus veículos prende-se com a perceção de como a crise pandémica estava a impactar a vida das pessoas, bem como sobre a própria finitude da vida.
Nas palavras do chefe executivo da empresa, Torsten Müller-Ötvös, a pandemia tinha levado os seus clientes, cuja idade média era de 43 anos, a pensar mais na sua própria mortalidade, decidindo assim investir em carros de luxo.
Segundo o executivo, a Rolls-Royce Motor Cars, com sede em Goodwood, West Sussex, também beneficiou das restrições decretadas durante a pandemia, com os consumidores ricos a poderem gastar o seu dinheiro noutros lugares.
“É muito devido à Covid-19 que o negócio de luxo está a crescer em todo o mundo”, disse, referindo que, com as pessoas impossibilitadas de viajar, por exemplo, o dinheiro que foi sendo acumulado passou a ser gasto noutros bens de luxo.
As vendas da Rolls-Royce aumentaram em todas as partes do mundo, numa tendência pouco comum para a marca, com a Grande China e as Américas a representarem os dois maiores mercados, cada um com 30% das vendas.
Apesar de o modelo Phantom ter sido o mais vendido, o SUV Cullinan respondeu por 30% do volume de vendas do ano passado.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu, em outubro de 2021, um crescimento de 5,9% em 2021 e 4,9% para 2022.
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