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Papa apela a professores e educadores que lutem contra o bullying nas escolas

O papa encorajou também os responsáveis a transmitir aos alunos “uma nova cultura baseada no encontro entre gerações” e “responsabilidade pessoal e coletiva para enfrentar os desafios globais como as crises ambientais, sociais e económicas”.
4 Janeiro 2025, 16h16

O papa Francisco apelou hoje, durante uma audiência com várias associações italianas de professores, educadores e pais católicos, que lutem contra o bullying nas escolas.

O papa encorajou também os responsáveis a transmitir aos alunos “uma nova cultura baseada no encontro entre gerações” e “responsabilidade pessoal e coletiva para enfrentar os desafios globais como as crises ambientais, sociais e económicas”.

Na audiência, Francisco apelou ainda a que lançassem “as bases para um mundo mais justo e fraterno, com o contributo de todas as disciplinas e a criatividade das crianças e dos jovens”.

“Mas se intimidarem as raparigas e os rapazes que têm problemas, isso é uma preparação para a guerra, não para a paz”, advertiu, apelando a que não se pratique bullying.

“Por favor, nunca pratiquem bullying, compreendem isto? Nada de bullying! Nunca pratiquem bullying”, acrescentou.

O pontífice lamentou ainda o facto de existirem crianças sem educação, “que vão trabalhar, muitas vezes exploradas, e que procuram comida ou coisas para vender no meio do lixo”.

Francisco apelou também a uma pedagogia próxima de Deus, como “um projeto em que a família ocupa um lugar central e insubstituível”.

Esta semana, o Papa alertou para uma “catástrofe educativa” a nível mundial, lembrando que cerca de 250 milhões de crianças não têm acesso à educação e dedicou as suas intenções de oração deste mês ao direito à educação dos migrantes, refugiados e pessoas afetadas pela guerra.

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