O Papa Francisco deixou claro que está “feliz por estar em Lisboa”, num discurso realizado lado a lado com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
No segundo dia da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o chefe da Igreja Católica realizou o seu primeiro discurso da visita a Portugal no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, em que teceu algumas críticas.
“É fácil o acesso à morte”, referiu o Francisco, em forma de crítica, referindo-se a “tantas leis”, das quais deu o exemplo da eutanásia para questionar “para onde navegam” a Europa e o Ocidente.
Num discurso muito virado para os mais novos, o chefe da Igreja Católica referiu-se a Lisboa como a “capital do futuro, porque os jovens são o futuro”. De acordo com o Papa Francisco, sublinhou que se trata de “uma cidade que abraça tantos povos e tantas culturas”, recordando que “vivem em harmonia pessoas de mais de 60 países”. Pediu ainda que a capital portuguesa “se torne, nestes dias, ainda mais universal”.
O líder da Igreja apelou ainda à paz no mundo, criticando os investimentos em armamento, que não existem “para o futuro”. Ao invés, Francisco deixou a garantia de que investir “na saúde, na educação e no Estado Social é essencial”.
Francisco citou o poeta Fernando Pessoa para apelar a “construir a novidade” e pedir “criatividade”, de forma a gerar esperança e fraternidade.
Em simultâneo, pediu maior atenção para a situação climática, tendo alertado, por exemplo, para a quantidade de plástico espalhado nos oceanos, assim como o aquecimento dos mesmos. “Como é que podemos acreditar nos jovens se não lhes damos espaço para construir o futuro”, questionou o Papa, referindo-se ao ambiente como a “casa comum” das populações.
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