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Paulo Mota Pinto: “Não é com ataques pessoais que o partido que nos governa vai resolver os problemas de governação”

Presidente da mesa do Congresso do PSD sustentou que “o problema não deve ser o da unidade para o espaço à direita do atual governo, mas de fazer crescer” esse espaço e de o “tornar novamente maioritário”.
PSD
10 Março 2020, 21h46

Paulo Mota Pinto, presidente da mesa do Congresso do PSD, defendeu esta terça-feira que o PS deve procurar o apoio dos partidos à esquerda que têm suportado o Governo e que “não com ataques pessoais” que irá “resolver os problemas de governação”.

“É o PS que tem que governar. Criar as condições para isso, não procurar desculpas, ou passos de mágicas que já não enganam ninguém. Não é com ataques partidários ou por vezes pessoais, ou dedicando-se a uma estratégica de oposição, que o partido que nos governa vai conseguir resolver os seus problemas de governação”, disse Paulo Mota Pinto, no discurso de encerramento da segunda edição da convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL), que decorreu esta terça e se prolonga para quarta-feira na Culturgest, em Lisboa.

O jurista sublinhou que “o problema não deve ser o da unidade para o espaço à direita do atual governo, mas de fazer crescer” esse espaço e de o “tornar novamente maioritário”.

“A convergência acontecerá se e quando necessário com o crescimento desses espaço”, sublinhou, acrescentando que “o espaço político à direita só cresce se se apelar com credibilidade ao eleitorado. Não se trata de apresentar uma alternativa que seja uma alternativa de direita”.

Para Paulo Mota Pinto “o PS, apesar de lhe caber o ónus de governabilidade, tem-se decidido constantemente a queimar pontos, inclusive os seus sócios de governo”.

“Não se trata aqui de maiorias negativas, é antes a maioria que o Governo não tem. Se o governo conseguiu provar o programa de governo com esses seus sócios que procure neles o apoio”, frisou. “Era o que mais faltava em cada questão pontual que não conseguisse convencer os seus sócios, o PSD ir a correr socorrer-se” dos sociais-democratas, concluiu.

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