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PCP admite que estão criadas condições para o desconfinamento e pede testagem massiva e da vacinação rápida

Jorge Pires reafirmou a posição do partido que “o País precisa é de reforçar a proteção individual, fazer a pedagogia da proteção e reforçar o SNS, concretizando todas as medidas aprovadas no Orçamento do Estado”. 
8 Março 2021, 17h49

O deputado do Partido Comunista Português (PCP), Jorge Pires, acredita que estão criadas as condições para o desconfinamento e pediu testagem massiva e vacinação rápida.

Depois de reunião do Governo e com partido representado no Parlamento, no Infarmed, Jorge Pires concluiu que estão “criadas as condições para o desconfinamento tão necessário à vida do País e dos portugueses”. O deputado comunista justificou que “Portugal é hoje o País da União Europeia com o menor índice de transmissibilidade da Europa”.

Tendo em conta os dados apresentado pelos especialistas, os comunistas defendem o desconfinamento e querem que seja realizada “testagem massiva e da vacinação rápida de toda a população, o rastreio de novos casos e dos contactos por estes realizados, como forma de cortar as cadeias de contágio e monitorizar a entrada das novas mutações do vírus em Portugal”.

Além destas medidas, Jorge Pires reafirmou a posição do partido que  “o País precisa é de reforçar a proteção individual, fazer a pedagogia da proteção e reforçar o SNS [Serviço Nacional de Saúde], concretizando todas as medidas aprovadas no Orçamento do Estado”.

“O País precisa é de dinamizar a atividade económica, garantidas todas as condições de segurança dos trabalhadores, as atividades cultural e desportiva, e simultaneamente garantir a proteção social a todos aqueles que perderam as suas remunerações, e garantir o salário a 100% aos pais das crianças até aos 16 anos que têm de ficar confinadas em casa devido ao encerramento das escolas”, afirmou Jorge Pires.

O deputado comunista deixou ainda uma preocupação, para com o plano de vacinação, um assunto ausente no discurso dos especialistas. “Registamos com preocupação o facto de, nesta reunião, ao contrário das últimas, não se ter verificado nenhuma intervenção dos técnicos sobre vacinação, nomeadamente o facto de estar em causa a possibilidade de se atingir a imunidade de grupo em Agosto, como previsto no plano, devido à não entrega das vacinas contratadas às farmacêuticas”, realçou Jorge Pires acrescentando que exige “ao Governo a necessidade de diversificar a aquisição de vacinas já aprovadas pela OMS [Organização Mundial de Saúde] e outras entidades nacionais, não ficando dependente dos contratos realizados pela Comissão Europeia”.

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