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PCP diz que Governo demonstra abertura para aceitar propostas de reforço dos apoios às famílias

O partido defende que as famílias com filhos a cargo devem poder receber 100% do salário e que existe abertura da parte do Governo para acolher a proposta.
17 Fevereiro 2021, 13h03

O deputado do Partido Comunista Português (PCP) João Oliveira apontou que o Executivo de António Costa demonstrou abertura para aceitar as propostas do partido que preveem o reforço dos apoios à famílias.

“Tanto quanto nos foi dito há abertura para aprovar as propostas do PCP”, disse João Oliveira, admitindo que apesar da inclinação do Governo parecer uma, não conhece a posição do Partido Socialista . “Não sabemos exatamente qual o posicionamento que o Partido Socialista tem a este conjunto de propostas que o PCP pretende”, completou, em declarações à imprensa.

João Oliveira explicou que em causa está a proposta dos comunistas que prevê que “as famílias que têm filhos a cargo sejam pagas a 100% e não a 66%”, um apoio definido pelo Governo desde o encerramento das escolas. “Para que ninguém tenha de escolher entre apoiar os filhos com perda de rendimento ou mantendo o salário por inteiro no acompanhamento dos filhos”, justificou o deputado do PCP.

Além do salário pago a 100%, João Oliveira acredita que o Governo também poderá acolher a proposta comunista que pretende que quem esteja em “em teletrabalho possa optar pelo regime de apoio à família quando tem filhos a cargo”.

O comunista pediu ainda “aos partidos representados na Assembleia da República assumam as suas responsabilidades traduzindo no voto a critica que tantas vezes se vai ouvindo relativamente à falta de medidas que garantam o apoio aos trabalhadores e às suas famílias”.

Além do PCP, também o Bloco de Esquerda pede que as famílias com filhos a cargo possam receber o salário a 100%. A 10 de fevereiro, a preocupação de ambos os partidos foi exposta em audiência à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho a 10 de fevereiro. Na altura, a ministra do Trabalho apenas referiu que os recursos públicos são limitados. 

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