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Pedro Nuno evoca Papa como “homem bom” que era crítico do populismo e do liberalismo

Recordando que professava “o amor ao próximo”, uma das “mensagens originais do cristianismo”, o líder do PS referiu que o Papa “teve sempre na sua preocupação os mais desfavorecidos, os mais pobres, os mais frágeis”.
21 Abril 2025, 14h21

O secretário-geral do PS lamentou hoje a morte do Papa Francisco, que considerou “um homem bom e generoso” sempre preocupado com os mais frágeis e pobres, destacando que era um crítico do populismo, liberalismo e da “economia que mata”.

“Queria manifestar o meu pesar pessoal e do PS pela morte do Papa Francisco. Morreu um homem bom, morreu um homem generoso, respeitado por crentes e por não crentes”, lamentou Pedro Nuno Santos numa declaração aos jornalistas na sede do PS, em Lisboa.

Recordando que professava “o amor ao próximo”, uma das “mensagens originais do cristianismo”, o líder do PS referiu que o Papa “teve sempre na sua preocupação os mais desfavorecidos, os mais pobres, os mais frágeis”.

“Foi também um crítico do populismo, foi um defensor da paz e foi um crítico do liberalismo, da economia que mata, como ele dizia. Uma economia que produz desigualdade, que produz pobreza”, sublinhou.

Pedro Nuno Santos recordou ainda a mensagem do Papa de que “só há uma situação em que alguém pode falar de cima para baixo e é quando está a ajudar”.

“Esta mensagem de amor é uma mensagem poderosa que o Papa Francisco nos deixou”, defendeu.

O líder do PS recordou ainda a ideia defendida por Francisco de que “pior do que ser ateu é ir à missa todos os dias e depois professar-se o ódio”.

“Era esta mensagem que eu quero mais uma vez repetir, de amor ao próximo, de respeito, pelo próximo, contra o ódio, uma igreja que aceita todos. Esta mensagem que deve ser um exemplo, que deve perdurar e deve ser um exemplo para nós todos, para todos os cidadãos, mas também para a igreja católica toda”, disse.

O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

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