A mudança do titular da pasta da Economia foi uma surpresa total, para os envolvidos e para os empresários. Fontes próximas do processo avançaram ao JE que o atual ministro e o ex-ministro “foram apanhados de surpresa” com a decisão de Luís Montenegro em juntar a Economia com a Coesão Territorial num único ministério liderado por Manuel Castro Almeida, levando à saída de Pedro Reis do elenco governamental.
Uma dessas fontes é mesmo perentória: Pedro Reis “foi atropelado por um camião sem ver a matrícula”, numa alusão que o ex-governante foi apanhado de surpresa com os planos do primeiro-ministro, cuja decisão terá sido comunicado no próprio dia em que levou a lista dos ministros ao Presidente da República, imediatamente antes a tornar-se pública.
A mesma fonte diz ainda que “este é um dos casos em que 1+1 [Economia mais Coesão Territorial] não dá 3, dá 1”. Explica aqui que “claramente houve uma opção pela aceleração dos fundos comunitários e o cumprimento do PRR em detrimento da economia”, lembrando que ao final da manhã de 4 de junho, dia em que Montenegro anunciou a lista dos ministros ao fim da tarde, foram reveladas as conclusões do relatório da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR (CNA-PRR) com alertas sobre a execução da bazuca europeia.
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