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Pen encontrada no gabinete de Vítor Escária leva IL a pedir audição à porta fechada

No pedido de audição, os liberais recordaram que “aquando da realização das buscas, em novembro de 2023, no gabinete do Dr. Vítor Escária, antigo chefe de gabinete do ex-Primeiro-Ministro, Dr. António Costa, foi apreendida uma ‘pen drive’ da qual consta informação de natureza fiscal sobre vários funcionários públicos, incluindo órgãos da polícia criminal, agentes da Autoridade Tributária e dos serviços de segurança do Estado”.
29 Janeiro 2025, 18h05

A Iniciativa Liberal pediu uma audição, à porta fechada, dos antigos chefes de gabinete do ex-Primeiro-Ministro António Costa, do diretor dos Serviços de Informações e Segurança, do diretor dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa, do diretor da Polícia Judiciária, da diretora-geral da Autoridade Tributária e do ex-Primeiro-Ministro, relativamente à descoberta de uma ‘pen drive’ no gabinete de Vítor Escária, enquanto chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro, António Costa.

No pedido de audição, os liberais recordaram que “aquando da realização das buscas, em novembro de 2023, no gabinete do Dr. Vítor Escária, antigo chefe de gabinete do ex-Primeiro-Ministro, Dr. António Costa, foi apreendida uma ‘pen drive’ da qual consta informação de natureza fiscal sobre vários funcionários públicos, incluindo órgãos da polícia criminal, agentes da Autoridade Tributária e dos serviços de segurança do Estado”.

“Vários dos dados de natureza fiscal que se encontram na referida ‘pen drive’ datam do ano de 2019. O conteúdo dos referidos dados encontrados é suscetível de integrar a prática do crime de violação de segredo fiscal. Além do mais, a simples existência da referida ‘pen drive’, com informações sujeitas ao segredo fiscal, no gabinete de um primeiro-ministro, levanta questões de ordem da segurança do Estado, bem como dúvidas relativamente ao bom funcionamento das instituições que devem ser esclarecidas em sede parlamentar”, sublinhou o partido.

Para a IL, “este é mais um infeliz exemplo da falta de existência de uma cultura de segurança transversal no Estado. Neste caso, uma falta na segurança da informação e uma inaceitável falta de segurança dos funcionários visados”.

 

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