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Petróleo: vai estabilizar em 2020?

No próximo ano, o preço deverá rondar os 64,25 dólares por barril, segundo uma previsão média de analistas, recolhida pela Bloomberg
29 Dezembro 2019, 19h00

O barril de Brent subiu 9,7% desde o início deste ano para os 67,92 dólares, valor atingido a meio da sessão de quinta-feira. No próximo ano, o preço deverá rondar os 64,25 dólares por barril, segundo uma previsão média de analistas, recolhida pela Bloomberg.

O Goldman Sachs previu no início deste mês que o preço do Brent venha a atingir os 63 dólares por barril em 2020, uma subida de três dólares face à previsão anterior.

Já o JP Morgan também reviu em alta a sua previsão em meados de dezembro, dos 59 dólares para os 64,5 dólares por barril. Segundo a Reuters, o banco norte-americano aponta que o consumo a nível global deverá aumentar com a melhoria da perspetiva para as maiores economias emergentes, assim como a melhoria nas relações entre os Estados Unidos e a China.

O facto de o Reino Unido ter eleito um Governo com maioria, contribuindo para reduzir alguma incerteza política sobre o futuro do país, restando saber o que vai acontecer com o processo do Brexit, também vai ajudar neste cenário.

Por sua vez, a Energy Information Administration (EIA) do Governo norte-americano prevê que os preços do barril de Brent atinjam os 61 dólares em 2020, abaixo da média de 64 dólares de 2019.

“A EIA espera que os preços de petróleo sejam mais baixos em 2020 do que a média de 2019 devido ao aumento dos inventários de petróleo global, particularmente na primeira metade do próximo ano”, segundo esta agência, citada pela CNBC.

A tendência de descida do preço tem estado a ser combatida pelos países que integram a aliança OPEP +, que conta com os 14 membros deste cartel e com 10 não-membros, incluindo a Rússia, México e Cazaquistão.

No início de dezembro, a OPEP+ acordou em cortar a produção diária em 2,1 milhões de barris. Mas esta meta poderá ser difícil de alcançar em países como a Nigéria ou o Iraque apontam os analistas consultados pela CNBC.

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