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Pfizer vai entregar mais dez milhões de doses à UE no segundo trimestre (com áudio)

“Sei como o segundo trimestre é crítico para a implementação das estratégias de vacinação dos nossos estados-membros”, realça von der Leyen no comunicado, sabendo da estratégia dos países da UE em vacinar 70% da população até ao fim do verão. 
DR AFP/Getty Images
16 Março 2021, 10h16

Bruxelas negociou com a parceira Pfizer/BioNTech a entrega de mais dez milhões de doses para o segundo trimestre, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a assumir uma entrega total de 200 milhões de vacinas para o trimestre em questão.

De acordo com Ursula von der Leyen, o total de doses confirmadas irá dar “espaço de manobra” aos estados-membros da União Europeia e “preencher espaços vazios nas entregas”, lê-se na rede social Twitter.

“A Comissão Europeia e a BioNTech/Pfizer chegaram a um acordo para a entrega acelerada de dez milhões de doses para o segundo trimestre”, revela um comunicado associado ao tweet da presidente da Comissão Europeia.

“Sei como o segundo trimestre é crítico para a implementação das estratégias de vacinação dos nossos estados-membros”, realça von der Leyen no comunicado, sabendo da estratégia dos países da UE em vacinar 70% da população até ao fim do verão.

“Estas dez milhões de doses vão elevar o total de doses entregues pela BioNTech/Pfizer no segundo trimestre para mais de 200 milhões. Estas são boas notícias. Dá aos estados-membros espaço de manobra e preenche os espaços vazios das entregas”, destaca a presidente.

De acordo com o comunicado divulgado pela Comissão Europeia, estas doses serão retiradas do contrato opcional assinado entre as duas partes, que abordava a possibilidade de contratação de mais 100 milhões de vacinas. Bruxelas adianta ainda que só esperava acionar este contrato opcional no terceiro e quarto trimestre de 2021.

Apesar deste anúncio, a Comissão Europeia faz saber que a proposta da utilização destas doses terá de ser aprovada pelos estados-membros no Conselho de Direção da União Europeia.

A decisão de acionar já o contrato com a parceria BioNTech/Pfizer chega depois de mais de dez países do bloco europeu suspenderem a administração da vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca, depois de vários efeitos secundários terem sido registados, nomeadamente coágulos de sangue e eventos tromboembólicos.

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