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PMI da zona euro em máximos de oito meses apesar da fraqueza alemã

A economia germânica continua a destacar-se pela negativa, pesando nas perspectivas do bloco europeu. O sector dos serviços voltou a uma situação de crescimento pela primeira vez em sete meses e o dinamismo é mais evidente no Sul da Europa.
5 Março 2024, 11h50

O índice de gestores de compras (PMI) para a zona euro subiu em fevereiro até máximos de oito meses, superando as expectativas do mercado e sinalizando um abrandamento menos expressivo da economia europeia do que se estimava.

O PMI composto subiu até 49,2 depois de ter ficado em 47,9 em janeiro, com a leitura final a ser revista em alta em relação aos 48,9 inicialmente divulgados. A subida deveu-se exclusivamente ao sector dos serviços, que conseguiu voltar a uma situação de crescimento ao registar uma leitura de 50,2, acima dos 48,4 de janeiro.

Já o sector industrial manteve-se inalterado em 46,6, continuando a sinalizar um abrandamento da atividade.

“Os serviços poderão registar um início de 2024 melhor do que se antecipava. Pela primeira vez em sete meses, a atividade do sector está a crescer, em vez de cair”, escreve Cyrus de la Rubia, economista chefe no Hamburg Commercial Bank, instituição responsável por este inquérito de mercado. O ritmo de criação de empresas no ramo e a subida no recrutamento são dois sinais particularmente encorajadores, continua.

Decompondo por país, a Alemanha volta a destacar-se pela negativa, sendo a única das cinco economias analisadas que continua a ver uma deterioração dos PMI. Espanha e Itália estão já em terreno de expansão, ou seja, acima de 50, registando leituras de 53,9 e 51,1, respetivamente. Em ambos os casos, foram máximos de nove meses.

Também em máximos de nove meses está a economia francesa, embora ainda abaixo de 50 pontos, com 48,1.

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