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Porto, Norte e Galiza assinam manifesto para avanço da alta velocidade Vigo-Porto

“Queremos a linha em 2030 e é possível. A fachada atlântica é a mais densa da Península Ibérica, estima-se uma procura de 11 milhões de passageiros [entre Lisboa e Vigo]. Também a ligação Porto Vigo, segundo dados do Governo português, é de 1,5 milhões de passageiros, o mesmo número da ligação Lisboa – Madrid. Temos passageiros, temos eurorregião. É tempo de ter investimentos nestes territórios”, defendeu Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto.
4 Dezembro 2024, 17h47

O Norte de Portugal, o Porto e a Junta da Galiza assinaram hoje um manifesto a reivindicar, ao governo Espanhol, o avanço das empreitadas necessárias para uma ligação ferroviária de Alta Velocidade entre Porto e Vigo em 2030.

“Queremos a linha em 2030 e é possível. A fachada atlântica é a mais densa da Península Ibérica, estima-se uma procura de 11 milhões de passageiros [entre Lisboa e Vigo]. Também a ligação Porto Vigo, segundo dados do Governo português, é de 1,5 milhões de passageiros, o mesmo número da ligação Lisboa – Madrid. Temos passageiros, temos eurorregião. É tempo de ter investimentos nestes territórios”, defendeu Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto.

Para o autarca, em Portugal o investimento “parece solidificado”, pelo que o problema se coloca “do lado espanhol”, estando em causa “uma questão política, porque a Junta da Galiza é do PP, de direita, e o governo espanhol é de esquerda”.

O manifesto foi assinado em Vigo pelo presidente da Câmara do Porto, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), o presidente da Junta da Galiza e o presidente da deputación de Pontevedra, perante um auditório com centenas de pessoas, nomeadamente representantes de empresários nortenhos e galegos.

O presidente da Junta da Galiza, Afonso Rueda, manifestou confiança na possibilidade de concluir a ligação Vigo – Valença até 2030, ou levando “mais um ou dois anos”, sublinhando que “o que não pode ser é em 2040”.

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