Portugal é o sétimo maior produtor entre os oito países que produzem mais lítio no mundo. No entanto, as “linhas de orientação estratégica, quanto à valorização do potencial de minerais de lítio em Portugal”, aprovadas em 2018 pelo Governo de António Costa continuam a não registar qualquer progresso.
O sector do lítio em Portugal precisa assim de uma estratégia nacional clara para fomentar o seu desenvolvimento, com metas definidas e que resista a ciclos políticos, conforme conclui o estudo “A dependência da União Europeia no lítio e nas baterias de ião-de-lítio: análise à luz da autonomia estratégica”, da autoria de Beatriz Raichande, do ISEG – Lisbon School of Economics & Management.
“Não obstante o país pretender ocupar uma posição de liderança na cadeia de valor do lítio na Europa, a verdade é que tal ambição é minada pela ausência de uma Estratégia Nacional para o lítio clara e coerente, como se observa, por exemplo, para o hidrogénio verde”, começa por concluir a autora.
Mas o diagnóstico é mais grave, com a autora a revelar que o país não aproveitou as oportunidades que poderiam advir de dois programas europeus de financiamento.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com