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Portugal entre os Estados-membros onde o emprego mais subiu no segundo trimestre

Portugal está entre os 25 Estados-membros onde a taxa de emprego mais aumentou entre os dois primeiros trimestres de 2021. Só a Estónia e a Roménia, registaram uma queda.
  • Rafael Marchante/Reuters
14 Outubro 2021, 17h16

No segundo trimestre de 2021, a taxa emprego na União Europeia (UE), entre as pessoas com 20 e 64 anos, manteve-se nos 72,8% o que representa um acréscimo de 0,7 pontos percentuais (p.p.) face ao primeiro trimestre de 2021. Portugal está entre os Estados-membros onde se registaram os maiores acréscimos, depois de países como a Eslovénia e a Grécia.

Segundo os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas europeu, os maiores acréscimos do primeiro para o segundo trimestre deste ano ocorreram na Eslovénia, com mais 2,8 pontos percentuais (p.p), seguindo-lhe a Grécia (+2,1 p.p.), Bélgica e Luxemburgo (ambos +1,5 p.p.). Em Portugal, a taxa de emprego aumentou 1,3 pontos percentuais, algo que se verificou também na Irlanda.

Enquanto o emprego aumentou em 25 Estados-membros da UE, dois registaram uma diminuição: a Estónia (-1,4 pp) e a Roménia (-0,3 pp).

Já o indicador que inclui todas as pessoas na União Europeia cujas necessidades de emprego não estavam cumpridas (nomeadamente desempregados, mas não só) recuou para 13,8%. Em causa está um recuo de 0,9 pontos percentuais, face ao primeiro trimestre de 2021.

Num relatório diferente do Eurostat, publicado também esta quinta-feira, entre o primeiro e o segundo trimestre de 2021, 3,9 milhões de desempregados na UE (24,2% de todos os desempregados no primeiro trimestre de 2021) encontraram emprego.

Nesse período, 8,8 milhões (54,6%) permaneceram desempregados e 3,4 milhões de pessoas desempregados (21,2%) tornaram-se economicamente inativos. De todos os que estavam ocupados no primeiro trimestre de 2021, 2,4 milhões (1,2%) ficaram desempregados no segundo trimestre de 2021, enquanto 5,5 milhões (2,8%) fizeram a transição para a inatividade económica.

Nesse mesmo documento, cerca de seis milhões de europeus passaram da inatividade ao emprego no segundo trimestre do ano, em comparação com os primeiros três meses de 2021. Este fluxo supera o registado quanto aos trabalhadores que deixaram de estar empregados e ficaram como inativos.

“Entre os economicamente inativos, seis milhões (4,9% do total registado no primeiro trimestre) transitaram para o emprego e 4,6 milhões (3,8%) passaram para o desemprego“, explica o gabinete de estatísticas. São considerados inativas, de acordo com a definição do Eurostat, as pessoas que pretendem trabalhar, mas não fazem diligências para encontrar um novo posto ou, por outro lado, até fazem essa procura, mas não estão disponíveis para começar a trabalhar nas duas semanas seguintes.

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