[weglot_switcher]

Portugal está a preparar estratégia de vacinação contra a Covid-19

O primeiro ministro, que disse que tem confiança “redobrada” na ministra da Saúde, revelou esta noite que estratégia nacional de vacinação está a ser preparada em conjunto pela Comissão de Técnica de Vacinação e pela Direcção-Geral da Saúde.
9 Novembro 2020, 22h00

O primeiro ministro disse esta segunda-feira que já está a ser preparada a estratégia nacional de vacinação contra a Covid-19. O anúncio surgiu horas depois das notícias que deram conta que a vacina experimental pela parceria entre a Pfizer e a BioNTech teve uma taxa de eficácia de 90%.

Em entrevista à TVI, António Costa revelou que “neste momento quer Comissão de Técnica de Vacinação, quer a Direcção-Geral da Saúde já está a preparar os critérios da nossa estratégia de vacinação”.

Portugal, tal como os outros estados membros da União Europeia (UE), vão receber uma quantidade de doses em função das respectivas populações — os países mais populosos receberão mais doses. A UE tem neste momento três contratos para a compra de doses, sendo que estão ainda quatro em negociação, tal como disse António Costa. Nestes acordos estão incluídas as vacinas da Pfizer e também da AstraZeneca.

O chefe do Governo disse ainda que a operação logística já esta a ser montada “para receber, armazenar, distribuir de acordo com os critérios” e vincou que “vai ser bem organizado e tem de correr bem. Não pode falhar”.

Costa com confiança “reforçada” na ministra da Saúde

Questionado sobre se mantém confiança na ministra da Saúde, Marta Temido, o primeiro ministro respondeu que mantém “toda” a confiança, tendo depois reforçado: “aliás, confiança reforçada”.

E justificou referindo que “nenhuma ministra da Saúde foi sujeita a uma provação como esta que temos estado a viver. A ministra da Saúde tem estado a responder e até agora o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não falhou em nada”.

António Costa abordou ainda o trabalho de recuperação do SNS desde o princípio de maio. “O número de consultas externas ou de cirurgias que tínhamos no dia 1 de maio, quando acabou o estado de emergência, e aquelas que tínhamos em setembro, aumentou gigantescamente o número de consultas e o trabalho recuperado. Na ARS norte, em setembro estávamos a ter um maior nível de produção do que tínhamos no mês homólogo. Houve uma grande recuperação”, disse.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.