O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública – emitiu esta quarta-feira um total de 1.250 milhões de euros em dívida a três e 11 meses, tendo paga taxas mais negativas face a leilões anteriores.
A instituição liderada por Cristina Casalinho tinha estabelecido um montante indicativo entre 1.000 e 1.500 milhões de euros.
Na maturidade a 11 meses, o IGCP emitiu 950 milhões de euros, tendo pago uma taxa média ponderada de -0,368%, o que compara com -0,363% num leilão 20 de fevereiro. Nos Bilhetes do Tesouro (BT) a três meses, o montante colocado foi de 300 milhões, com uma yield de -0,415%, face a -0,389% na emissão em fevereiro.
“Portugal continua a beneficiar das baixas taxas de juro que temos na Europa, depois do BCE ter referido, que só as iriam subir no ano 2020, se as condições económicas assim o permitirem”, referiu Filipe Silva, diretor de gestão de ativos no Banco Carregosa.
“Este leilão acaba por refletir o que aconteceu no último leilão de obrigações de longo prazo onde observamos taxas mínimas históricas. Portugal começou a ter leilões com taxas negativas em abril de 2015 o que tem permitido baixar o custo médio da dívida”, acrescentou.
Em termos de procura, o rácio bid-to-cover foi de 3,12 vezes a oferta nas BT com prazo de julho, e de 1,64 vezes na dívida com prazo de março de 2020.
[Em atualização]
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