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Portugueses dominam compras no Verdelago Resort: Preços quase duplicam na segunda e terceira fase

Com as vendas na segunda e terceira fase já em andamento, os valores médios são agora de 1.180 milhões para as townhouses sem terraço coberto, enquanto os apartamentos de tipologias T1 a T3 variam entre os 660 mil e os 1,4 milhões de euros. Das 109 unidades que foram colocadas no mercado nestas duas fases encontram-se vendidas/reservadas 62.
6 Maio 2024, 07h30

Depois de uma primeira fase concluída com a venda das 102 unidades disponíveis, o empreendimento de luxo Verdelago Resort, situado Altura e a Praia Verde, no concelho de Castro Marim, no Algarve, encontra-se agora na segunda e terceira fase de comercialização, onde foram colocadas no mercado 109 unidades. A principal nota vai para o facto de os preços médios registarem aumentos significativos. Destaque para os apartamentos de tipologia T3 que na primeira fase tinham valores médios a partir dos 770 mil euros e agora praticamente duplicaram para os 1,4 milhões de euros.

Com as vendas na segunda e terceira fase já em andamento os valores médios são agora de 1.180 milhões para as townhouses sem terraço coberto (820 mil euros na primeira fase), enquanto os apartamentos de tipologias T1 a T3 variam entre os 660 mil e os 1,4 milhões de euros (500 a 700 mil euros na primeira fase).

Em declarações ao Jornal Económico (JE), Lucília Pinto, diretora comercial da promotora Verdelago explica que esta subida dos preços deve-se a uma falta de produto. “As townhouses mesmo aquelas sem açoteia [terraço coberto], é uma tipologia que não vamos voltar a ter até ao fim do projeto e também com a escassez das tipologias T3 com vista para o mar”, refere, acrescentando que para a quarta e quinta fase de vendas os preços ainda não estão definidos, mas que “tendencialmente serão diferentes”.

Das 109 unidades que foram colocadas no mercado nestas duas fases encontram-se vendidas/reservadas 62, restando para venda 47 habitações. “Na primeira fase tínhamos villas para venda, mas agora só vão estar disponíveis na quinta fase. Uma grande parte destas duas fases será vendida até ao final do ano. Se ficar algo para o próximo será residual”, salienta a responsável do Verdelago.

Entre os principais compradores desta segunda e terceira fase de venda estão os clientes nacionais (46 aquisições), algo que já tinha sido uma tendência na primeira fase, algo que os responsáveis do Verdelago não contavam, principalmente ao nível da escala. “Há um público português que adere muito a este luxo informal, sustentável, acho que há um novo mercado para produtos com este posicionamento. Nesta segunda e terceira fase já não surpreendeu ser o mercado maioritário”, sublinha Lucília Pinto, acrescentando que a maioria dos portugueses que compram residem em várias zonas do país, mas também no estrangeiro, nomeadamente na Europa, Estados Unidos e Canadá.

Em relação ao mercado internacional, a responsável destaca os espanhóis, ingleses, norte da Europa, realçando “um abrandamento” de clientes norte-americanos e brasileiros durante o ano passado. “Estamos a fazer um esforço ao nível da comunicação para atingir os mercados internacionais, principalmente o norte da Europa, que valoriza o tema da sustentabilidade, mas a tendência será sempre o mercado nacional muito forte”, afirma.

A confirmar essa forte tendência portuguesa está o facto de vários clientes portugueses terem comprado mais do que uma unidade, na perspectiva de uma delas ser para uso próprio e uma segunda mais para investimento, mas também para colocação em exploração turística. “Há algo transversal a todos os mercados, que é a maioria dos clientes fazer um investimento no sentido da utilização direta e da rentabilização durante o tempo que não usa. Mas há clientes que olham para a segunda unidade adquirida como sendo 100% para exploração turística”, refere.

A forte procura tem sido uma tendência deste projeto que acabou por levar à criação de uma lista de espera que conta atualmente com 141 pessoas, das quais 89 portuguesas e 52 estrangeiras, o que segundo a responsável do Verdelago acaba por contrariar a tendência do Algarve, onde a maioria dos projetos resort são mais vocacionados para o público estrangeiro.

“Dessa lista, algumas pessoas já compraram nesta segunda e terceira fase, mas continuamos com pessoas interessadas em produto que não temos, nomeadamente as villas que só vamos ter na quinta fase de vendas e também as tipologias maiores, como os T4, que só vamos ter na quarta fase”, explica Lucília Pinto.

O Verdelago Resort representa um investimento de 270 milhões de euros a cargo da sociedade imobiliária Verdelago, cuja participação maioritária é detida pelo Fundo Aquarius, FCR e gerido pela OXYCAPITAL. Designado como um resort de natureza de luxo, este empreendimento ficará inserido numa área de 85 hectares.

Este projeto é desenvolvido em várias fases entre sete a dez anos, englobando também um aldeamento turístico e um hotel de cinco estrelas, com um total de 2.020 camas e criará cerca de 600 postos de trabalho diretos e permanentes. Os apartamentos terão áreas privativas entre os 80 e os 150 m2 e com terraços cobertos entre os 16 e 70 m2, enquanto as townhouses terão uma área privativa de 150 m2 e um terraço coberto de 70 m2 e as villas estarão implementadas em lotes entre 1.500 e 1.800 m2, com piscina e uma área privativa de 263 m2.

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