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Portugueses reclamaram mais em 2024. Portal da Queixa regista mais de 220 mil reclamações

Segundo o Portal da Queixa, a categoria de Correia, Transporte e Logística permaneceu em primeiro lugar com o maior número de reclamações, responsável por 13%.
Cristina Bernardo
2 Janeiro 2025, 13h43

Em 2024 o Portal da Queixa registou um novo recorde de reclamações realizadas pelos consumidores, com um total de 224.256 mil ocorrências, um aumento de 10,7% face a 2023. Dezembro foi o mês que apresentou o maior número de queixas, enquanto setembro registou o menor valor.

Segundo o Portal da Queixa, a categoria de Correia, Transporte e Logística permaneceu em primeiro lugar com o maior número de reclamações, responsável por 13%. Segue-se os Serviços e Administração Pública, com 9,7%, Comunicação, TV e Media, com 7,9%, Informática, Tecnologia e Som, com 6,2%, Bancos, Financeiras e Pagamentos, com 5,9%, Compras, Moda e Joalharia, com 5,9%, Transportes Públicos, Aluguer e Condução, com 5,4%, Água, Eletricidade e Gás, com 4,2%, Hotéis, Viagens e Turismo, com 4,1% e Internet, Site e Negócios, com 4%.

Apesar de Correios, Transporte e Logística ter sido o mais reclamado, foi a categoria de Beleza, Estética e Bem-estar que apresentou o maior aumento percentual de queixas, com um aumento de 50,5% face ao período homólogo.

Em 2024 o IMT foi a marca mais visada, tendo sido a mais reclamada durante o ano, seguida da Meo, CTT e Worten.

Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa e CEO da Consumers Trust, afirma que “os dados do Portal da Queixa em 2024 confirmam as grandes dinâmicas de transformação do mercado em Portugal. O aumento de 10,7% no volume de reclamações face ao ano anterior, com destaque para categorias como Correio, Transporte e Logística (13%) e o crescimento em áreas emergentes como Beleza (+50,5%), refletem consumidores cada vez mais exigentes, conscientes e digitalizados”.

“Esta evolução está alinhada com as tendências globais de maior procura por transparência, sustentabilidade e bem-estar, obrigando as marcas a adaptarem-se rapidamente às expectativas de um consumidor mais informado e atento. Em 2025, esperamos que estas exigências se intensifiquem, desafiando as empresas a combinarem inovação com propósito e a consolidarem o seu compromisso com a experiência do cliente”, revela Pedro Lourenço.

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