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Preço do cabaz alimentar voltou a ficar abaixo dos 140 euros

O preço do cabaz alimentar desceu 0,2% face a abril, uma redução que contou com a descida do preço dos legumes e das frutas. O preço do azeite também começou a ver reduções, ainda que ligeiras.
3 Julho 2024, 15h34

O cabaz alimentar viu o seu preço descer ligeiramente, na ordem dos 0,2%, para um total de 139,45 euros, em comparação com o preço observado a 5 de abril. Segundo a plataforma Kabaz, do KuantoKusta, as frutas e os legumes estão entre os bens essenciais que mais contribuíram para o recuo do preço.

As cebolas foram o alimento que viu o seu preço baixar mais, uma vez que agora custam menos 0,50 euros por quilo do que há três meses, segue-se o carapau, que apresentou uma descida de 20,04%, o esparguete baixou 16,31%, a cenoura desceu 15,5% e o preço da alface reduziu 13,10%.

Apesar destas descidas, também foram registados aumentos, nomeadamente no preço da couve, que encareceu 42,02%, seguida da perna de peru, que agora custa mais 0,99 euros por quilo. O preço do bacalhau também aumentou, 8,88%, assim como o preço dos ovos, que subiram 0,09 euros.

Pedro Pimenta, Head of Business do Kabaz.pt, afirma que “esta ligeira descida de preços não só não é transversal a todos os produtos alimentares, como o cabaz que analisámos continua a ter um custo mais alto do que aquele que se praticava no final do ano passado, quando a medida IVA Zero ainda estava em vigor. É importante que os consumidores tenham cautela e continuem a comparar preços e a escolher muito bem aquilo que compram”.

Já o azeite está finalmente com um preço mais baixo, ainda que seja uma descida ligeira. Neste momento, o preço do azeite desceu em sete cêntimos,  no entanto, apesar desta ligeira redução, já há alguns supermercados que descerem o seu preço em um euro.

“A título de exemplo, em abril, o azeite virgem extra clássico Oliveira da Serra custava, no mínimo, 8,89€, enquanto ao dia de hoje, já vários supermercados vendem o mesmo produto a 7,79€. O azeite não é caso único e para além de escolherem entre marcas, os consumidores devem também comparar supermercados e ver onde é que fará mais sentido fazerem as suas compras”, revelou Pedro Pimenta.

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