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Preço médio aumenta 10% para 1.641 euros/m2. Casas sobem em mais de metade dos municípios

Face ao trimestre anterior o aumento foi de 0,7%. Em termos homólogos verificou-se um crescimento em 13 dos municípios com mais de 100 mil habitantes.
6 Fevereiro 2024, 11h33

O preço médio das habitações familiares registou uma subida homóloga de 10% para 1.641 euros/m2 no terceiro trimestre do ano passado e de 0,7% em comparação com o trimestre anterior, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 6 de fevereiro.

Em termos homólogos verificou-se um crescimento em 13 dos 24 dos municípios com mais de 100 mil habitantes. No período em análise, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Área Metropolitana de Lisboa e Área Metropolitana do Porto, (com exceção de Santa Maria da Feira e Gondomar) registaram preços médios superiores ao valor nacional, destacando-se Lisboa (4.167 euros/m2), Cascais (4.045 euros/m2), Oeiras (3.216 euros/m2) e Porto (3.104 euros/m2).

Deste conjunto de 17 municípios, nove apresentaram taxas de variação homólogas superiores à nacional (+10,0%), com os principais destaques a serem Matosinhos (+23,3%), Porto (+19,2%) e Cascais (+17,1%).

Pelo contrário, Vila Franca de Xira (+9,6%), Loures (+9,4%), Santa Maria da Feira (+7,6%), Lisboa (+7,3%), Odivelas (+6,7%), Gondomar (+5,8%), Maia (+5,5%) e Oeiras (+4,7%) registaram taxas de variação homóloga inferiores à nacional.

Também o Funchal apresentou um preço médio (2.667 euros/m2) e um crescimento homólogo (+20,2%) superiores ao nacional, a que se juntam também Guimarães (+13,5%), Braga (+12,8%) e Leiria (+12,1%).

Olhando apenas para o terceiro trimestre verificou-se uma desaceleração dos preços da habitação em 11 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se o Funchal com um decréscimo de 13,2 p.p.

Em sentido oposto, houve um aumento da taxa de variação homóloga em 13 municípios, evidenciando-se Barcelos (+9,1 p.p.) e Guimarães (+8,9 p.p.). O município do Porto registou um acréscimo de +5,8 p.p. e o de Lisboa um decréscimo de -5,6 p.p.

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