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Prisa prepara cortes salariais e rescisões amigáveis para fazer frente a impacto da Covid-19

O gigante espanhol de comunicação social, que detém o El País, deverá levar a cabo um programa de reestruturação, face ao impacto forte da Covid-19 no sector, que levou a empresa a apresentar prejuízos de 219 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2020.
23 Janeiro 2021, 11h13

A Prisa, empresa que detém o El País e o maior grupo de comunicação espanhol, prepara-se para anunciar cortes salariais e um programa de rescisões amigáveis, face a perspetivas económicas fortemente desfavoráveis para 2021, conforme reporta o El Economista.

O plano deverá passar pela redução de 10% no salário dos trabalhadores que recebam mais de 85 mil euros brutos, bem como a ausência de contribuição para o fundo de pensões coletivo do grupo, uma medida transversal a todos os trabalhadores. Além disto, encerrarão as duas revistas do El País, a Retina e a Buenavida, obrigará à recolocação dos editores da primeira edição, enquanto que os colaboradores e trabalhadores da segunda serão dispensados.

O plano de rescisões amigáveis será dirigido aos trabalhadores mais antigos da empresa, que são também os mais bem pagos, sendo que não é avançado qualquer alvo para a redução da força laboral com este processo. O El Economista refere, contudo, que o conselho de trabalhadores do órgão já fez saber que não negociará qualquer acordo que passe por cortes salariais ou despedimentos.

A Prisa registou prejuízos de 219 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2020, falando em 40 milhões de euros de impacto fruto da crise pandémica.

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