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Prisa regista prejuízo de 209 milhões até setembro

Empresa espanhola que detém 64% da dona da TVI diz que este resultado negativo é consequência das “deteriorações de 77 milhões procedentes do acordo de venda da Media Capital”.
28 Outubro 2020, 12h25

A Prisa registou nos primeiros nove meses do ano prejuízos de 209 milhões de euros, mais 89% face a período homólogo.

A empresa espanhola que detém 64% da dona da TVI diz que este resultado negativo é “consequência do impacto da covid-19, das deteriorações de 77 milhões procedentes do acordo de venda da Media Capital, da deterioração da totalidade dos créditos fiscais pendentes em Espanha, avaliados em 64,55 milhões, e das deteriorações de 21,9 milhões dos ativos da rádio no México e no Chile”.

A companha registou perdas suas receitas de 166 milhões de euros, número que a empresa, em comunicado emitido esta quarta-feira, 28 de outubro, diz estar “em conformidade com o esperado, pela crise da Covid-19”.

Por sua vez, o EBITDA da empresa atingiu os 82 milhões de euros no fim de setembro, o que significou uma descida de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 165 milhões de euros.

No mesmo documento, o grupo realça o facto de ter feito um grande esforço na contenção de custos, atingindo, no mês em análise 80% do cumprimento total do plano de contingência implementado em todas as unidades de negócio para atenuar os efeitos negativos da Covid-19. Uma estratégia que a empresa espera que no final do ano leve a uma poupança que supere os 40 milhões de euros comprometidos.

O tipo de câmbio também teve um efeito negativo de 44 milhões nas receitas e de 5,4 milhões no EBITDA, devido às desvalorizações no México, Argentina e Brasil. Já a dívida líquida bancária situou-se nos 1.107 milhões, o que representou um rácio de dívida líquida/EBITDA de 7,8 vezes.

Por  seu turno, o resultado líquido registou perdas de 209 milhões de euros também devido à Covid-19, das deteriorações de 77 milhões procedentes do acordo de venda da Media Capital, da deterioração da totalidade dos créditos fiscais pendentes em Espanha, avaliados em 64,55 milhões, e das deteriorações de 21,9 milhões dos ativos da rádio no México e no Chile.

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