As palavras do ministro das Finanças, Fernando Medina, e do ministro das Infraestruturas, João Galamba, proferidas esta quinta-feira, na sequência do conselho de ministros, sobre o negócio de privatização da TAP revelam uma “falha brutal no planeamento”, de acordo com André Ventura.
Privatização TAP. Montenegro diz que Governo tem perdido “tempo e dinheiro”
O líder do Chega reiterou que o Governo procede a nova privatização da empresa “sem dar garantias de que o dinheiro injetado na TAP será recuperado pelos contribuintes”, além de não explicar de que forma é que Lisboa continuará a ser “um ponto nevrálgico das rotas internacionais na Península Ibérica”.
“Passou um ano e meio e os portugueses ainda não receberam um cêntimo do dinheiro que foi colocado na TAP”, sublinhou, referindo-se às injeções feitas pelo Estado português naquela empresa.
Ventura reiterou que a possibilidade de a Iberia comprar a transportadora aérea pode tornar-se uma ameaça aos “interesses estratégicos portugueses”, na medida em que aquela companhia quer tornar Madrid um ponto central das mesmas rotas. Não foi possível perceber “se Lisboa vai, ou não, ser um dos hubs principais ou se Madrid vai substituir Lisboa nessa tarefa”, assim como “se os postos de trabalho estão em causa” no âmbito da privatização que está em curso, de acordo com o líder partidário.
No que diz respeito aos pedidos de indemnização de Christine Ourmières-Widener, assim como de outros antigos responsáveis da companhia, o líder partidário questionou “quem vai suportar estes custos” e sublinhou que a posição do Chega é a de que os pagamentos deverão caber aos novos donos da transportadora.
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