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PS define “irrecusável” e espera que IRS Jovem e IRC saiam do OE

Em entrevista ao “Público”, Marina Gonçalves, antiga ministra da Habitação, considerou que “irrecusável é que o IRS Jovem e o IRC não constem no OE” e recusa que as eleições sejam inevitáveis. Governo e PS voltam a reunir esta quinta-feira.
A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, no arranque da conferência promovida pelo JE e pelo NOVO. Fotografia de Cristina Bernardo.
3 Outubro 2024, 09h15

A poucos dias da entrega do Orçamento do Estado, mantém-se a tensão política em torno das duas medidas que parecem separar Governo e PS: o IRS Jovem e a descida do IRC. Se o primeiro-ministro prometeu apresentar uma proposta irrecusável aos socialistas, com a intenção de que o PS viabilize o documento, o maior partido da oposição, pela voz de Marina Gonçalves, ex-ministra da Habitação, definiu a linha vermelha.

Em entrevista ao “Público”, a antiga ministra da Habitação e ex-secretária de Estado da área, considerou que “irrecusável é que o IRS Jovem e o IRC não constem no OE”. Marina Gonçalves enfatizou ainda que o PS apenas não concorda com dois artigos em mais de 500 artigos que constam na próxima proposta orçamental.

No dia em que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos voltam a encontrar-se para uma segunda ronda de negociações que possa desbloquear o impasse político, Marina Gonçalves considera também que o cenário de eleições antecipadas traçado por Marcelo “não é uma inevitabilidade” e insiste que a gestão por duodécimos é possível.

O primeiro-ministro e o secretário-geral do PS voltam a reunir-se na quinta-feira, ao final do dia, no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2025, disse à Lusa por fonte do gabinete de Luís Montenegro.

A reunião vai realizar-se na residência oficial do primeiro-ministro ao final do dia, já depois do debate quinzenal na Assembleia da República, com arranque às 15 horas.

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