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PS diz que orçamento suplementar vai ajudar Portugal a “responder com grande sucesso” à crise da Covid-19

O partido do Governo considera que a proposta orçamental está focada “nas pessoas, nas empresas e na economia” e vai permitir estabilizar a crise económica provocada pela pandemia da Covid-19.
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9 Junho 2020, 21h28

O Partido Socialista (PS) afirmou esta terça-feira que o orçamento suplementar, apresentado pelo Governo, vai ajudar Portugal a “responder com grande sucesso” à crise da Covid-19. O partido do Governo considera que a proposta orçamental está focada “nas pessoas, nas empresas e na economia” e vai permitir estabilizar a crise económica provocada pela pandemia da Covid-19.

“Este é um orçamento focado nas pessoas, nas empresas e na economia para estabilizar aquilo que foi uma crise económica que resultou de uma crise sanitária que atingiu a Europa, o mundo e o nosso país também. Estamos convencidos de que, como fizemos no período mais crítico desta emergência sanitária, vamos responder com grande sucesso”, afirmou o deputado socialista João Paulo Correia, em reação ao orçamento apresentado.

João Paulo Correia destacou, entre as medidas inscritas no documento, a criação de “um pacote de investimento público para obras de pequena e média dimensão para todo o território nacional de cerca de 600 milhões de euros”, a renovação de linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas e a isenção do IRC no pagamento por conta e no pagamento especial por conta, em função da quebra da atividade das empresas.

O PS elogia ainda o apoio dado pelo Governo neste orçamento à capitalização das empresas, que considera ser “absolutamente necessária nesta fase de estabilização, para depois haver um relançamento forte da nossa economia, com o apoio de fundos e programas europeus”, e a decisão de prolongar as moratórias para empresas e famílias até 31 de março de 2021.

No plano social, João Paulo Correia considera positivo o complemento de estabilização criado para “os trabalhadores que viveram e ainda vivem em lay-off”, bem como o complemento ao abono de família, que será atribuído em setembro ao primeiro, segundo e terceiro escalão, e o alargamento da rede de equipamentos sociais.

O Governo projeta um défice orçamental de 6,3% do PIB para este ano, recuando para menos de 3% em 2021.

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