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PS mostra-se “favorável” ao estado de emergência com “medidas limitadas no tempo”

“É possível vislumbrar uma maioria bastante confortável daqueles que têm assento no parlamento tendo em vista viabilizar as medidas que são consideradas essenciais para combatermos, com eficácia, a propagação desta pandemia”, afirmou José Luís Carneiro.
  • Flickr/PS
2 Novembro 2020, 18h36

O Partido Socialista (PS) apoia a implementação de um novo estado de emergência que salvaguarde a liberdade dos cidadãos, confirmou esta segunda-feira o secretário-geral Ajunto do partido, à saída da reunião com o Presidente da República.

O dirigente socialista referiu que a proposta que agora se discute é “limitada às necessidades” que se vivem no país, resultantes da pandemia, e mostrou-se confiante na obtenção de “uma maioria bastante confortável” no Parlamento que permita viabilizar a medida.

“Pela pronúncia pública dos partidos que já foram ouvidos pelo Presidente da República é possível vislumbrar uma maioria bastante confortável daqueles que têm assento no parlamento tendo em vista viabilizar as medidas que são consideradas essenciais para combatermos, com eficácia, a propagação desta pandemia”, referiu José Luís Carneiro à imprensa.

Em Belém, José Luís Carneiro não falou em prazos para a aplicação do estado de emergência, mas reiterou que as medidas devem ter um “caráter preventivo” e prolongar-se durante o “tempo necessário para garantir o controlo da pandemia” e salvaguardar a saúde da população.

Marcelo Rebelo de Sousa está desde o final da manhã a ouvir os partidos, depois de o primeiro-ministro ter pedido um estado de emergência com uma natureza preventiva. “Provavelmente, este estado de emergência deverá ter uma extensão superior aos 15 dias que a Constituição limita. Portanto, à partida deve ser assumido como sendo periodicamente renovado, de forma a que as ferramentas permitam continuar a pandemia, quando sabemos que este mês de novembro vai ser particularmente difícil e muito duro”, afirmou António Costa, depois do encontro com o chefe de Estado.

“Devemos continuar a registar um número muito significativo de novos casos, com mais pessoas internadas e, seguramente, teremos a lamentar um maior número de perdas de vida do que se verificaram nos meses anteriores e, inclusivamente, na primeira vaga”, explicou o líder o Executivo, aos jornalistas.

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