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PS sublinha importância do regresso das reuniões do Infarmed

Além das reuniões, em entrevista aos jornalistas, José Luís Carneiro classificou o momento atual como “crítico”, mas sublinhou a existência de “indicadores que são relativamente positivos”, como é o caso da estabilização ao crescimento de casos.
Flickr/PS
19 Novembro 2020, 15h31

O secretário-geral adjunto do Partido Socialista (PS) José Luís Carneiro, destacou o regresso das reuniões do Infarmed, bem como os aspetos que o partido considerou relevantes durante a exposição dos especialistas sobre o ponto de situação atual da Covid-19 em Portugal.

“Queria em primeiro lugar sublinhar a importância de termos estas reuniões do Infarmed com as autoridades nacionais de saúde. Queria sublinhar a retoma destes encontros que foram ocorrendo de uma forma, não nestes termos em que hoje ocorreu, mas que foram ocorrendo com regularidade no diálogo com o Governo com essas autoridades de saúde”, apontou José Luís Carneiro.

O socialista enalteceu ainda que o primeiro-ministro “propôs no fim da reunião que estes encontros voltem a ter a regularidade que tiveram na primeira fase, o que é, do nosso ponto de vista, é muito importante”.

José Luís Carneiro classificou ainda o momento atual como “crítico”, mas sublinhou a existência de “indicadores que são relativamente positivos”.

“Por um lado, a estabilização no que diz respeito ao crescimento que vínhamos a conhecer e ao mesmo tempo também a diminuição no indicador de contágio, o R, o que significa que as medidas que foram adotadas têm que continuar a ser adotadas”, referiu o deputado do PS recordando que o “o estado de emergência deve continuar a ser adotado para garantir que há medidas que são adequadas”.

Medidas essas que não serão “apenas de cariz nacional, mas também medidas que garantem uma adequação à gravidade dos diferentes territórios locais, intermunicipais e regionais”, frisou.

Quanto às medidas, José Luís Carneiro assumiu que o Governo poderá mudar de estratégia para ter em consideração o bem estar mental da população. “É preciso que as medidas que vierem a ser adotadas não tenham que ver única e exclusivamente com as garantias do confinamento em termos considerados ajustados às necessidades, mas que essas limitações tenham em concentração o conjunto da sociedade e as necessidades que temos nomeadamente em termos de saúde pública e mental”, disse o secretário geral adjunto do PS.

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