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PS volta a discutir política de alianças na luta entre radicais e moderados

Candidatos desdobram-se em contactos para reunir apoios. Carneiro tem equipa quase formada e conta com Medina, Lacão, Vieira da Silva e Santos Silva. Pedro Nuno conta com a maioria das federações e destacados socialistas como Manuel Alegre e João Soares. Pode haver mais um pretendente.
17 Novembro 2023, 14h00

Os últimos dias têm sido de intensos contactos nas candidaturas de José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos. Os dois candidatos à liderança do PS já começaram a preparar as equipas para as diretas previstas para os dias os 15 e 16 de dezembro. Pedro Nuno Santos tem muitos apoios no aparelho e José Luís Carneiro aposta no apoio de destacados socialistas e autarcas para desfazer a ideia de que parte em desvantagem para uma campanha que pode ser dominada pela política de alianças.

O atual ministro da Administração Interna foi o primeiro a lançar a candidatura publicamente e todos os dias vem somando apoiantes. O atual ministro das Finanças, Fernando Medina, os ex-ministros Adalberto Campos Fernandes, Vieira da Silva e Jorge Lacão e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, estão entre os notáveis que apoiam Carneiro. E se a equipa que vai coordenar a campanha ainda não está fechada, o JE/NOVO apurou que nomes como o antigo governante Capoulas Santos, a deputada Maria Antónia Almeida Santos, o eurodeputado Carlos Zorrinho e a vice-presidente do grupo parlamentar Jamila Madeira farão parte do conselho estratégico cujo coordenador será anunciado nos próximos dias. Os apoiantes destacam que Carneiro tem melhores condições para conquistar o eleitorado ao centro e afastam radicalismos.

A política de alianças será um dos temas principais da campanha interna e é conhecida a diferença entre as candidaturas: a ala esquerda acarinha uma nova geringonça, enquanto os moderados defendem que o partido deve estar aberto a acordos à direita. E em entrevista à CNN, José Luís Carneiro não excluiu viabilizar um eventual governo minoritário do PSD para travar o Chega. O candidato defende que o PS deve manter a capacidade de dialogar com os partidos de esquerda, mas também deve ter “abertura para o diálogo e a concertação com os de centro-direita”.

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