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PSD exige encerramento das escolas devido ao aumento dos casos de Covid-19

Para o líder da distrital do PSD em Lisboa, Ângelo Pereira é preciso “fazer tudo o que nos for possível para proteger a vida dos portugueses”. “Isso implica obviamente fechar as universidades, as escolas secundárias”, completa
20 Janeiro 2021, 13h58

A comissão distrital do Partido Social Democrata (PSD) em Lisboa pediu esta quarta-feira o encerramento das escolas devido ao aumento de casos de infeção por Covid-19.

Em comunicado, a distrital do PSD aponta que “face ao agravamento da situação pandémica, com consequente incapacidade em garantir cuidados de saúde aos portugueses e perante o esmagador apelo por parte de especialistas e peritos, a Comissão Política Distrital de Lisboa vem apelar publicamente para que seja decretado o imediato encerramento de todas as aulas e atividades presenciais de todos os níveis de ensino a partir dos segundo ciclo”.

Para o líder da distrital do PSD em Lisboa, Ângelo Pereira é preciso “fazer tudo o que nos for possível para proteger a vida dos portugueses”. “Isso implica obviamente fechar as universidades, as escolas secundárias, e até o 2.º e 3.º ciclos. Se continuar a facilitar, António Costa arrisca-se a ficar do lado errado da história”, completa.

Ângelo Pereira considera que “cada dia a mais com escolas abertas, representa a morte de mais portugueses”.

Na missiva, o PSD sublinha ainda que “os mais recentes dados científicos comprovam que a faixa etária dos jovens entre os 18 e os 24 anos são o grupo com maior incidência de novos casos de Covid-19 e os jovens dos 13 aos 17 anos passaram a ser o terceiro grupo etário com maior incidência acumulada nos últimos 14 dias”.

O PSD tem vindo a persistir na sua posição sobre o encerramento das escolas. A 14 de janeiro, PSD disse ser “absolutamente incompreensível” que as escolas se mantenham abertas durante o confinamento geral. 

“É absolutamente incompreensível que se coloque este risco em cima da mesa. Não sabemos qual vai ser o impacto de manter as escolas abertas, mas, numa lógica de precaução preferíamos ver o encerramento [das escolas] e, daqui a duas semanas, poder reavaliar, do que arriscar vidas humanas e eventualmente voltarmos atrás”, afirmou o deputado do PSD Ricardo Baptista Leite.

Por sua vez, o presidente do PSD manifestou a sua posição a 12 de janeiro. Numa mensagem de vídeo, Rui Rio abordou a “questão nevrálgica” da educação, e apesar do consenso quanto à manutenção das aulas presenciais para alunos até 12 anos, Rio disse que existe uma “zona cinzenta” no que toca aos inscritos dos 7.º, 8.º e 9.º anos. O líder social democrata defende que “do ponto de vista sanitário tudo aconselharia a que não tivessem também aulas presenciais”.

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