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PSI-20 em ligeira queda contrasta com restantes praças europeias

O índice lisboeta terminou o dia quase sem variação, ao contrário da maioria das bolsas europeias, que avançaram num dia marcado por mais indicadores económicos que garantem algum otimismo na Europa.
6 Maio 2021, 17h08

O PSI 20 fechou a sessão desta quinta-feira numa muito ligeira queda, destoando do otimismo na generalidade das principais praças europeias, apoiado sobretudo na boa performance das cotadas financeiras.

O índice lisboeta recuou 0,55 pontos, ou 0,01%, numa sessão que viu o IBEX 35 valorizar 0,19% até aos 8.985 pontos ou o CAC 40 acrescentar 17 pontos, ou 0,28%, até aos 6.357,09. O DAX 30 acelerou 0,21%, chegando aos 15.202,50 pontos, enquanto que o FTSE 100 fechou com mais 0,50%, alcançando os 7.074,30 pontos.

O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 0,12% no fecho, depois de ganhos no início da sessão.

Destaque em Lisboa para as subidas da NOS, que fechou 2,47% acima, Jerónimo Martins, que avançou 1,08%, e Sonae, cujos títulos subiram 0,87%. Por outro lado, a EDP Renováveis liderou as perdas, ao recuar 2,51%, seguida da Pharol, que perdeu 1,57%.

O dia ficou marcado pelos resultados animadores do sector bancário da zona euro, que renovou máximos de 14 meses ao subir 0,4% na sessão. Isto foi assente nos avanços registados, por exemplo, em títulos como a francesa Société Generale, que subiu mais de 5%, ou da italiana UniCredit, que fechou precisamente na casa dos 5% de valorização.

Também a decisão do Banco de Inglaterra de manter inalteradas as taxas de juro de referência ao mesmo tempo que revê em alta as previsões de crescimento para 7,25% em 2021 animaram os mercados, particularmente a bolsa londrina.

Outro fator de destaque nesta quinta-feira foram os animadores dados da produção industrial germânica em março, que superou as expectativas à boleia de uma procura interna mais forte do que o esperado. Adicionalmente, o sector automóvel, com forte peso na economia e bolsa alemãs, também beneficiou da subida durante o dia dos títulos da Volkswagen, que reportou lucros no primeiro trimestre oito vezes superiores ao verificado no período homólogo de 2020, mas a ação da construtora automóvel fechou o dia em queda, perdendo cerca de 2,30%.

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