Muitos bancos até fazem deste requisito uma forma de o cliente ficar com um spread mais apelativo. Porém, existem dois tipos de seguros de vida: IAD ou ITP. Descubra neste artigo do ComparaJá qual deve contratar consoante o seu perfil.
Cabe salientar, desde logo, que a cobertura de morte se encontra pré-definida num seguro de vida. O que vai distinguir estes dois produtos serão as outras garantias.
A cobertura associada ao IAD é a que normalmente é exigida obrigatoriamente pelos bancos. O IAD poderá ser acionado pelo segurado em caso de acidente ou de doença dos quais resultem uma total incapacidade de o consumidor exercer uma atividade remunerada.
O seguro de vida IAD pressupõe que a pessoa incapacitada precisa de uma terceira pessoa para cuidar das suas necessidades básicas (entenda-se comer, vestir-se, locomover-se, realizar a sua higiene pessoal) – estamos, portanto, a falar de um grau de incapacidade que poderá estar acima de 80%. Neste caso, para que consiga ter direito à indemnização da seguradora é necessário que o segurado esteja em “estado vegetativo”.
Por sua vez, o ITP (também designado por IDPAC – Invalidez Definitiva para a Profissão ou Atividade Compatível) pode ser acionado a partir de um grau de invalidez de 60%, sendo que este valor pode oscilar consoante a seguradora.
Aplica-se quando a pessoa sofreu um acidente ou sofre de uma doença que a incapacita de exercer uma profissão ou atividade lucrativa, mas não se encontra totalmente inválida, não dependendo de terceiros.
No fundo, a decisão entre IAD ou ITP prender-se-á com dois requisitos:
Pode sempre fazê-lo, mas tenha em consideração que, se contratou o seguro de vida associado ao banco e este, consequentemente, lhe deu uma bonificação no spread, o mais provável é que perca esse benefício se mudar.
Um crédito à habitação é um encargo financeiro que se assume muitas vezes durante mais do que 20 ou 30 anos. Por doença ou acidente, pode deixar de conseguir manter o seu emprego. Porém, a prestação mensal do empréstimo tem de continuar a ser paga. Se o seguro de vida não cobrir este risco, a verdade é que se pode tornar muito complicado pagar a mensalidade sem estar a trabalhar.
Um seguro de vida é algo que irá pagar durante muitos anos, pelo que acaba por se tornar num encargo financeiro elevado. Aconselhamos que leia com atenção o seu contrato (veja bem todas as letras pequeninas) antes de assinar. Pondere bem: se lhe acontecer alguma coisa, o segundo titular do empréstimo ou outros membros da família conseguem arcar com o pagamento do crédito habitação?
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